Além da morte do blogger russo Vladlen Tatarsky, a explosão causou mais de trinta feridos pelo que, de acordo com o Ministério da Saúde russo, foi aberta uma investigação por "assassinato de alto escalão", sendo a principal suspeita Darya Trepova.
Vladlen Tatarsky, umbloggerrusso conhecido pelas suas posições pró-Putin e por defender a invasão à Ucrânia,morreuno passado domingo numa explosão num café em São Petersburgo.
As autoridades russas consideraram o caso como um assassinato premeditado uma vez que Vladlen Tatarsky foi vítima de um rebentamento de um aparelho explosivo que estava dentro de uma estátua oferecida aoblogger.
Darya Trepova, principal suspeita, já foi identificada e detida. Darya Trepova tem 26 anos, vive em São Petersburgo, e já pertencia à lista de procurados pelo Ministério da Administração Interna. O relatório da polícia russa avança que a suspeita foi detida num apartamento de um amigo do marido em São Petersburgo.
Poucos dias após o início da invasão à Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, Darya Trepova esteve detida durante vários dias por participar num protesto contra a guerra.
No momento da sua morte Vladlen Tatarsky estava a participar num debate num café, que já pertenceu ao fundador do grupo Wagner Yevgeny Prigozhin, nas margens do Rio Neva. Segundo algumas testemunhas Darya Trepova esteve no café onde falou com obloggere lhe entregou uma caixa, dentro desta caixa estava uma estatueta que terá explodido cerca de uma hora depois.
Mais de trinta pessoas ficaram feridas devido à explosão pelo que, de acordo com o Ministério da Saúde russo, foi aberta uma investigação por "assassinato de alto escalão".
O encontro foi organizado pelo grupo patriótico Cyber Front Z que afirmou que que adotou medidas de segurança, mas que ainda assim se revelaram "insuficientes". No canal de Telegram do grupo soi partilhado: "Houve um ataque terrorista. Tomamos certas medidas de segurança, mas infelizmente não foram suficientes".
A porta-voz do Ministério russo para os Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, acusou a Ucrânia de estar por de trás do incidente uma vez que as atividades de Vladlen Tatarsky "conquistaram o ódio do regime de Kiev" ao enfrentar as ameaças ucranianas.
O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, considerou que a explosão foi uma consequência de uma "luta política interna". No Twitter escreveu: "A possibilidade de haver terrorismo interno como um instrumento de luta política interna era uma questão de tempo".
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