Zelensky afirmou que aqules que não pressionam a Rússia a acabar com a guerra são "cúmplices e responsáveis", já Trump referiu na quarta-feira que pode ser melhor deixar os dois países "lutarem durante algum tempo" em vez de tentarem alcançar já a paz.
A Rússia lançou um intenso ataque com mísseis e drones contra Kiev durante a noite, matando pelo menos quatro pessoas, depois de Vladimir Putin ter prometido responder à Operação Spider Web, lançada pelos ucranianos na segunda-feira.
Volodymyr Zelensky afirmou esta sexta-feira que a Rússia lançou mais de 400 drones e 40 mísseis e reforçou o pedido para que os seus aliados pressionem o Kremlin: "Se alguém não pressiona e dá mais tempo à guerra para tirar vidas, é cúmplice e responsável. Precisamos de agir".
Também o comissário para os direitos humanos, Dmyrto Lubinets, exigiu uma resposta internacional. No Telegram referiu que "a Rússia está a agir como terrorista, atacando sistematicamente infraestruturas civis", por isso "o mundo tem de responder com clareza e tomar medidas concretas, incluindo a condenação das ações do agressor".
A capital ucraniana foi um dos pontos do país atingido pelos ataques desta noite, causando incêndios em prédios residenciais e forçando o metro a encerrar depois de uma estação ter sido atingida. Quatro pessoas acabaram por morrer em Kiev e outras vinte ficaram feridas, 16 das quais foram hospitalizadas. O presidente da câmara Vitali Klitschko avançou que as "operações de busca e salvamento estão em andamento em vários locais".
Segundo o Ministério do Interior, três das quatro vítimas eram bombeiros do serviço de emergência público que acabaram por morrer enquanto tentavam prestar auxílio: "Estavam a trabalhar sob fogo para ajudar as pessoas", pode ler-se no comunicado publicado pelo ministério.
Os ataques desta noite incluíram mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro, mísseis Kalibr e centenas de drones.
Um bloco residencial no distrito de Solomianskiy sofreu graves danos nos andares superiores. As janelas ficaram completamente destruídas, assim como as varandas, e muitas das paredes externas caíram. Esta manhã mais de duas mil famílias da zona leste da capital continuam sem eletricidade.
Os ataques ocorreram depois da Rússia prometer vingar-se da Ucrânia depois da Operação Spider Web (ou teia de aranha em português), que lançou centenas de drones sob território russo na segunda-feira e segundo a Ucrânia danificou ou destruiu 41 aeronaves além de navios de guerra russos estacionados no Mar Negro.
Na quarta-feira Putin falou com Donald Trump ao telefone e garantiu que a Rússia estava a preparar uma resposta à operação. Depois da conversa o presidente dos Estados Unidos referiu aos jornalistas que o melhor pode ser deixar os dois países "lutarem durante algum tempo" em vez de tentarem alcançar já a paz.
Os ataques atingiram também outras partes do país, na cidade ocidental de Ternopil dez pessoas ficaram feridas e na região central de Poltacva outras três depois de ataques a prédios públicos, armazéns e um café.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"
