Forças ucranianas destruíram quase 40 aeronaves russas utilizadas para atacar a Ucrânia.
A Ucrânia lançou este domingo (1) um ataque sem procedentes contra bombardeiros russos nas bases militares na Sibéria e no Ártico. Com recurso a drones, o serviço de inteligência ucraniano SBU localizou e atacou quase 40 aeronaves russas utilizadas para atacar o território ucraniano.
Anatolii Lysianskyi/Ukraine's 127th Separate Brigade via AP
Os ataques foram dirigidos contra a unidade militar de Sredniy, em Irkutsk, sendo por isso a primeira vez que a Sibéria é atacada com drones. Já no Ártico, foi a base em Murmansk que foi alvo de ataques.
Segundo alguns relatos de moradores, também a base militar russa de Olenya, onde se encontram aeronaves Tu-22M3, foram atacadas.
Estes drones terão sido lançados a partir de camiões que se encontravam parados junto a uma estrada. Segundo o governador de Irkutsk, "a fonte de onde os drones foram disparados já foi bloqueada".
Esta manhã, o site Babel já havia informado, ao citar fontes dos serviços de inteligência ucranianos, que o Serviço de Segurança da Ucrânia estaria a conduzir a "Operação Spider Web", que tinha como alvo o abate de mais de 40 aeronaves militares russas, incluindo A-50s, Tu-95s e Tu-22 M3.
Os Tu-22 M3 remontam à era da União Soviética, tendo entrado ao serviço em 1983 ao basear-se numa versão da década de 1960. Desde então que a Rússia tem continuado a usar estes bombardeiros. No entanto, estão agora equipados com novos radares e com mísseis mais potentes e pesados. O seu alcance pode chegar aos 6.800 quilómetros, tornando-se a escolha perfeita para ataques noturnos contra cidades ucranianas.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.