Autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre estes dados mas já tinham dito que queriam organizar uma troca de prisioneiros de guerra.
Quase 960 soldados ucranianos que estavam na fábrica de Azovstal, em Mariupol, renderam-se às forças russas desde segunda-feira. O anuncio foi feito esta quarta-feira pelo Ministério da Defesa da Rússia.
EPA
"Nas últimas 24 horas, renderam-se 694 combatentes, incluindo 29 feridos. Desde 16 de maio, renderam-se 959 combatentes, incluindo 80 feridos", afirmaram as autoridades numa declaração citada pelas agências AFP, AP e EFE, porém as autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre estes dados.
O ministério russo disse que 51 dos feridos foram hospitalizados em Novoazovsk, uma cidade da região ucraniana de Donetsk situada a cerca de 45 quilómetros a leste de Mariupol e controlada pelos russos e os seus aliados separatistas, mas o ministério não deu qualquer indicação sobre o destino destes prisioneiros.
"Em Mariupol, os militantes da unidade nacionalista Azov e os militares ucranianos bloqueados na fábrica de Azovstal continuaram a render-se", disse esta manhã o porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov, citado pela agência russa TASS. Alguns deputados russos defenderam uma suspensão da moratória na pena de morte em vigor na Rússia para a aplicar a elementos do regimento Azov.
Segundo o serviço de imprensa do Comité de Investigação da Federação Russa, citado pela TASS, os militares que se renderam serão interrogados no âmbito da investigação de "crimes do regime ucraniano contra a população civil do Donbass".
As autoridades ucranianas tinham dito que queriam organizar uma troca de prisioneiros de guerra.
Os soldados que se renderam estiveram entrincheirados nas galerias subterrâneas da enorme fábrica de aço de Azovstal, que se tornou um símbolo da resistência ucraniana à ofensiva que a Rússia lançou em 24 de fevereiro. O porto estratégico de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, foi completamente devastado pelos combates.
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