Uma primeira operação deste tipo organizada desde o passado fim de semana pela ONU e pela Cruz Vermelha já tinha permitido a retirada de 101 pessoas deste imenso complexo metalúrgico.
Uma nova caravana humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) está a caminho da fábrica Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol, para proceder à retirada de civis, disseram hoje fontes oficiais.
REUTERS/Alexander Ermochenko
"Hoje, enquanto falamos, uma caravana está a caminho para chegar a Azovstal amanhã [sexta-feira] de manhã com a esperança de recuperar os civis restantes deste inferno escuro, que eles habitaram por tantas semanas e meses, e trazê-los de volta à segurança", disse o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, durante uma conferência em Varsóvia.
Uma primeira operação deste tipo organizada desde o passado fim de semana pela ONU e pela Cruz Vermelha já tinha permitido a retirada de 101 pessoas deste imenso complexo metalúrgico onde estão entrincheirados civis e os últimos combatentes ucranianos que defendem Mariupol.
A primeira caravana chegou com segurança na terça-feira a Zaporijia, cidade sob o controlo do exército ucraniano.
De acordo com Griffiths, na quarta-feira a ONU também escoltou mais de 340 civis que queriam fugir de "várias áreas de Mariupol".
O exército ucraniano anunciou na quinta-feira que os combates continuam em Azovstal, acusando a Rússia de querer "aniquilar" os últimos defensores deste local, embora o exército russo tenha anunciado um cessar-fogo unilateral a partir da manhã de hoje.
De acordo com o presidente do município de Mariupol, Vadim Boitchenko, cerca de 200 civis ainda estão nas galerias subterrâneas de Azovstal, onde as forças ucranianas relataram "combates violentos e sangrentos".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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