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Refugiada síria ajudou a salvar 19 pessoas e chegou aos Jogos Olímpicos. Justiça grega queria condená-la, mas juiz considerou que existiam erros processuais.
Um tribunal grego rejeitou as acusações de espionagem e falsificação feitas a um grupo de voluntários, entre os quais se encontrava Sarah Mardini – que inspirou o filme As Nadadoras, da Netflix –, pela existência de erros processuais. O grupo ajudou vários refugiados a alcançar a costa de Lesbos, na Grécia.
REUTERS/Fabrizio Bensch
O procurador terá que refazer o caso, mas pode não ser possível porque as acusações teriam que ser muito limitadas e por isso, caíram, considerou o advogado dos voluntários.
O tribunal aceitou as objeções dos voluntários, considerando que as acusações de espionagem eram vagas e que os documentos dos procuradores não foram traduzidos para os arguidos estrangeiros.
Os 22 voluntários acusados estavam ligados ao Centro Internacional de Resposta de Emergência, uma organização sem fins lucrativos que trabalhou em Lesbos entre 2016 e 2018 e que acabou extinta. Nessa altura, chegaram centenas de pessoas, na maioria do país vizinho, a Turquia.
As autoridades gregas foram criticadas por organizações humanitárias por impedir os voluntários de ajudar os refugiados no mar e em terra.
Este julgamento arrancou em Lesbos em novembro de 2021 e foi adiado, porque o caso foi atribuído a outro tribunal. A Organização das Nações Unidas (ONU) já tinha apelado a que as acusações caíssem. "Julgamentos como este são profundamente preocupantes porque criminalizam trabalho que salva vidas e abrem um precedente perigoso", frisou Elizabeth Throssell, porta-voz do gabinete da ONU do Alto Comissariado para os Direitos Humanos.
"Salvar vidas e dar assistência humanitária nunca devia ser criminalizado ou levar a acusações. Ações deste tipo são, simplesmente, um imperativo humanitário e de direitos humanos", apelou.
Sarah Mardini é uma refugiada síria que ajudou a salvar 19 migrantes enquanto fazia a travessia da Turquia para a Grécia em 2015. A história sobre como conseguiu chegar aos Jogos Olímpicos de 2016 e 2020 inspirou o filme As Nadadoras. Como ela, também o mergulhador de resgate alemão Sean Binder, o socorrista Nassos Karakitsos e o fundador do grupo de resgate Panos Moraitis foram acusados.
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