Sábado – Pense por si

Resposta israelita ao ataque do Hamas já fez 198 mortos

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 07 de outubro de 2023 às 16:09
As mais lidas

Ataque surpresa do Hamas provocou a morte a 100 israelitas, segundo o canal de notícias N12 News.

Depois do ataque surpresa desta madrugada do Hamas à Faixa de Gaza, que provocaram, pelo menos, 40 mortes, as forças israelitas responderam com um contra-ataque que já vitimou 198 palestinianos.

REUTERS/Ammar Awad

A ação deste sábado foi encarada pelo governo israelita como uma declaração de guerra. Uma guerra que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu que vai vencer.

Os serviços de socorro de Israel confirmaram a morte de 40 pessoas e mais de 500 feridos durante o ataque do Hamas que incluiu homens armados no terreno, mas também o lançamento de 5.000 mísseis. Já o canal de notícias N12 News fala em 100 mortos do lado israelita.

As forças militares de Israel anunciaram que levaram a cabo ataques aéreos em Gaza, onde testemunhas descrevem fortes explosões e várias vítimas levadas para os hospitais. Os oficiais de saúde de Gaza falam em 198 mortos.

O vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse àAl Jazeeraque o grupo mantinha em cativeiro um número significativo de oficiais seniores israelitas. O grupo islâmico justificou o ataque da madrugada com o que dizem ser a escalada de ataques israelitas a palestinianos na Cisjordânia, Jerusalém e palestinianos nas prisões isarelitas.

Quando anunciou a operação na televisão do Hamas, o comandante Mohammad Deif apelou aos palestinianos para lutar. "Este é o dia da grande batalha para pôr fim à única ocupação na Terra", disse.

O Hamas pretende o fim de Israel. Os dois lados travaram uma guerra de 10 dias, em 2021.

Este ataque marcou uma infiltração sem precedentes em Israel por um número ainda desconhecido de homens armados que atravessaram as barreiras da Faixa de Gaza.

Artigos Relacionados

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.