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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que na quarta-feira o Reino Unido terá um novo chefe de Governo. Quase de imediato, a ainda ministra do Interior foi confirmada como nova líder dos Conservadores, no poder, com efeitos imediatos
A futura primeira-ministra britânica, Theresa May, já definiu o seu objectivo: negociar o melhor acordo com a União Europeia. "O país enfrenta tempos de incerteza política e económica", admitiu a ainda ministra do Interior, sublinhando que a sua campanha para assumir a chefia do Governo se baseou na "necessidade de negociar o melhor acordo para o Reino Unido na sua saída da UE" e forjar de um novo papel para o Reino Unido no mundo.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que na quarta-feira o Reino Unido terá um novo chefe de Governo. Segundo o próprio, Cameron vai presidir à última reunião de gabinete esta terça-feira e depois irá até Buckingham Palace apresentar a demissão. "Assim, vamos ter um novo primeiro-ministro neste edifício [Downing Street] na quarta-feira", anunciou.
May, 59 anos, surgiu como a sua substituta na chefia do Partido Conservador e do governo após a sua rival final, Andrea Leadsom, ter anunciado que se retirava da corrida. Quase de imediato, a ainda ministra do Interior foi confirmada como nova líder dos Conservadores, no poder, com efeitos imediatos.
Num discurso no exterior do Parlamento, ladeada por dezenas de deputados conservadores que a apoiaram na corrida à liderança dos "tories", May reiterou que vai respeitar os resultados do referendo de 23 de Junho que impuseram a saída do país da UE. "Necessitamos de uma nova visão de futuro, sólida e positiva. Uma visão para um país que funcione não apenas para uns poucos privilegiados, mas para todos, porque vamos dar às pessoas um maior controlo sobre as suas vidas", disse, acrescentando que "'Brexit' significa 'Brexit', e vamos torná-lo num sucesso".
A dirigente política conservadora -- que no início de 2016 e apesar de eurocéptica decidiu permanecer fiel a Cameron e defender a permanência na UE --, afirmou que a sua campanha se baseou "na necessidade de construir uma liderança forte" e mostrou-se "honrada" por ter sido eleita líder dos conservadores.
A próxima primeira-ministra britânica, a segunda mulher a ocupar o cargo após Margaret Thatcher, emitiu um agradecimento "especial" a Leadsom, que se retirou da corrida após sofrer pressões nos últimos dias após ter sugerido que ser mãe dava vantagem para dirigir o país.
Theresa May, casada desde 1980 com o banqueiro John May, não tem filhos e é uma conhecida adepta da corrida, e da cozinha.
Reino Unido: May quer negociar "o melhor acordo" com a UE
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