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Em julho a Ucrânia partilhou que estava a ser alvo de ataques com mais de 500 drones por dia.
Perto dos portos de pesca ao longo da costa da Bretanha, em França, várias eram as redes de pesca que se acumulavam e que agora estão a ter uma segunda vida protegendo os ucranianos dos soldados russos.
Redes de pesca protegem a Ucrânia contra dronesPTI via AP
A vida útil de uma rede de pesque em águas profundas varia entre 12 e 24 meses, após os quais se desgastam e tornam-se irreparáveis. Por ano cerca de 800 toneladas de redes são descartadas.
A solução para dar a estas redes uma segunda vida foi criada pela associação local Kernic Solidarités que enviou dois carregamentos de redes para a Ucrânia. Essas redes estão agora a ser utilizadas para proteger soldados e civis na linha da frente dos combates contra a Rússia.
A Rússia utiliza pequenos drones com explosivos, na linha da frente, e controla-os remotamente a uma distância de 25 quilómetros e agora os ucranianos utilizaram as redes para criar túneis onde as hélices dos drones ficam presas. A técnica tem sido comparada com aquela que as aranhas utilizam para capturar as moscas nas suas teias.
“Nos últimos dois anos, a guerra sofreu uma mutação. Antes, nem pensávamos em drones, mas agora é uma guerra de drones”, começou por explicar Christian Abaziou responsável pela logística da Kernic Solidarités.
Christian Abaziou referiu que as redes “são feitas de crina de cavalo e usads para pesca de alto mar”, especialmente para capturar tamboril, “um peixe bastante forte que bate nas redes com uma força semelhante à de um drone”. Estes drones são em tudo semelhantes com aqueles que vemos comercializados nas lojas de tecnologia, mas carregados com explosivos, e segundo as forças ucranianas afirmam que existem zonas onde nada se pode mexer sem atrair a atenção dos drones “assassinos”.
Gérard Le Duff, presidente da Kernic Solidarités, referiu também: “O embaixador ucraniano veio à Bretanha e agradeceu-nos pelo trabalho que estamos a realizar”.
A organização Kernic Solidarités foi criada depois de Gérard Le Duff ter sido contactado por ucranianos que precisavam de roupas, alimentos e suprimentos médicos para serem enviados para as suas comunidades na Ucrânia. Na altura vinte voluntários da organização transportaram dois camiões carregados de ajuda humanitária por mais de 2.300 quilómetros até chegarem à fronteira entre a Ucrânia e a Polónia. “Quando soubemos que a Ucrânia precisava de redes, a comunidades piscatória reagiu rapidamente”, afirmou Gérard Le Duff. Centenas de toneladas de redes de pescas antigas foram também doadas por pescadores da Suécia e da Dinamarca.
Em julho deste ano a Ucrânia partilhou que estava a ser alvo de ataques com mais de 500 drones por dia.
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