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Ucrânia: Rússia lança ataque maciço contra infraestruturas de Odessa

Lusa 04 de novembro de 2025 às 08:00
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Várias vias de comunicação (estradas), instalações de produção de energia e outros equipamentos coletivos ficaram danificados, sem adiantar mais pormenores, mas esclarecendo que não houve mortos nem feridos a registar.

A Rússia lançou esta terça-feira ataques militares maciços, com recurso a ‘drones’ (aeronaves telepilotadas) e a dois tempos, dirigido às infraestruturas portuárias e energéticas da região sul da Ucrânia de Odessa, segundo o governador Oleg Kiper.

Ataque russo danifica infraestruturas em Odessa, Ucrânia. Não há registo de vítimas
Ataque russo danifica infraestruturas em Odessa, Ucrânia. Não há registo de vítimas AP Photo/Efrem Lukatsky

Aquele responsável político escreveu nas redes sociais que alguns ‘drones’ foram intercetados, mas outros não foram abatidos e atingiram mesmo os seus alvos.

A mesma fonte informou que várias vias de comunicação (estradas), instalações de produção de energia e outros equipamentos coletivos ficaram danificados, sem adiantar mais pormenores, mas esclarecendo que não houve mortos nem feridos a registar.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas a leste, visando “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 - após desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).

No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo e exigiu que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renunciando para sempre aderir à NATO.

Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exigiu uma trégua incondicional de 30 dias antes de quaisquer negociações de Paz com Moscovo.

Por seu lado, o Kremlin considerou que aceitar tal oferta permitiria às forças comandadas por Kiev, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.

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