Segundo o aiatolá Ali Khamenei, o governo de um país vizinho da Síria também "desempenhou um papel claro no que está a acontecer", no que se crê ser uma referência à Turquia.
O líder supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei, disse esta quarta-feira (11) que o país tinha provas que a queda do presidente sírio, Bashar al-Assad, resultou de um plano dos EUA, Israel e de um dos vizinhos na Síria, cujo nome não foi revelado. A informação foi avançada esta quarta-feira, durante um evento numa mesquita iraniana.
Office of the Iranian Supreme Leader/WANA
"Ninguém tem dúvidas que o que está a acontecer na Síria é produto de um plano conjunto dos EUA-Israel", começou por anunciar Ali Khamenei. "Sim, um governo de um país vizinho da Síria desempenhou e continua a desempenhar um papel claro no que está a acontecer. Toda a gente vê isso".
"Os arquitetos primários, conspiradores e a sala de controlo estão nos Estados Unidos e no regime sionista. Temos evidências disso. Isto não deixa qualquer espaço para dúvidas", disse. O aitolá Ali Khamenei participou esta quarta-feira no evento Iman Khomeini Hussainiyah, que tinha como objetivo abordar os desenvolvimentos recentes na região.
Os conflitos na Síria voltaram a ganhar destaque no final do mês de novembro, quando rebeldes sírios lançaram uma ofensiva surpresa sob a cidade de Alepo. Depois disso, este grupo conseguiu tomar a capital - Damasco - o que levou à queda do presidente Bashar al-Assad. A ofensiva trouxe também a libertação de milhares de prisioneiros, entre os quais se encontravam mulheres e crianças que estariam a ser torturados, pelo menos na prisão de Sednaya - mais conhecida como "o matadouro humano".
Ainda neste contexto, foi nomeado um primeiro-ministro. Trata-se de Mohamed al-Bashir, que liderou o Governo de Salvação dos rebeldes na região de Idlib, antes da ofensiva de 12 dias que resultou na conquista de Damasco.
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