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Jornalista italiana Cecilia Sala libertada pelo Irão

Sofia Parissi
Sofia Parissi 08 de janeiro de 2025 às 17:40
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A jornalista italiana foi presa na capital do Irão, a 19 de dezembro. "O avião que leva Cecilia Sala de Teerão [capital do Irão] para casa está a voar", informou a primeira-ministra Giorgia Meloni esta manhã.

Cecilia Sala, de 29 anos, foi libertada pelo Irão e regressou a Itália, informou o governo italiano. "O avião que leva Cecilia Sala de Teerão [capital do Irão] para casa está a voar", informou a primeira-ministra Giorgia Meloni, numa publicação feita esta manhã na rede social X.

REUTERS

Sobre os motivos que levaram à libertação da jornalista, a chefe de Estado mencionou o "trabalho intenso nos canais diplomáticos e de informação (...)". "Quero expressar a minha gratidão a todos os que contribuíram para tornar possível o regresso de Cecilia, permitindo-lhe abraçar novamente a sua família e os seus colegas", acrescentou Meloni. De acordo com a agência Ansa, o voo em que Cecilia Sala viajou aterrou em Roma, em Itália, por volta das 15h30. 

"Estou orgulhoso dela", disse Renato Sala, pai de Cecilia. E acrescentou, em declarações à Ansa: "Só chorei três vezes na minha vida. Penso que o governo do nosso país fez um trabalho excecional..."

A jornalista italiana foi presa na capital do Irão, a 19 de dezembro, três dias depois do engenheiro iraniano Abedini Najafabadi ter sido detido no aeroporto de Milão, com um mandado de captura dos EUA. De acordo com a BBC News, o homem foi acusado de fornecer drones que foram alegadamente utilizados para matar militares norte-americanos.

O Irão referiu que a detenção de Cecilia Sala estava relacionada apenas com a "violação das leis da República Islâmica", no entanto, surgiram especulações de que os dois casos estivessem ligados. "Esses dois assuntos são completamente não relacionados", disse o porta-voz do ministro dos negócios estrangeiros do Irão, Esmail Baghaei, citado pelo Iran International. E acrescentou: "Vários cidadãos iranianos são perseguidos e extraditados em certos países a pedido dos EUA, o que consideramos uma forma de tomada de reféns".

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