Anteriormente, o presidente russo já havia considerado que os esforços para acabar com a guerra em solo ucraniano estavam num bom caminho.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou esta segunda-feira que a sua conversa com o homólogo russo, Vladimir Putin, correu muito bem e que Moscovo e Kiev deverão iniciar "imediatamente" negociações para um acordo de cessar-fogo.
AP Photo/ Mystyslav Chernov, File
Vladimir Putin já havia dito esta segunda-feira que estava preparado para trabalhar com a Ucrânia num memorando sobre um futuro acordo de paz. Segundo a agência noticiosa Reuters, o presidente terá ainda elogiado os esforços para acabar com a guerra em solo ucraniano que disse estarem num bom caminho.
"Concordámos com o presidente dos Estados Unidos [no que toca ao facto de a] Rússia estar pronta para trabalhar com o lado ucraniano num memorando sobre um possível futuro acordo de paz, definindo uma série de posições, como por exemplo, os princípios de um acordo e o momento de um possível acordo de paz", disse aos jornalistas que se encontravam perto do resort de Sochi, no Mar Negro.
Nas suas declarações, Putin aproveitou para agradecer a Trump por ter apoiado a retoma das negociações diretas entre Kiev e Moscovo - isto depois de ambos os lados se terem encontrado na semana passada, na Turquia, para as suas primeiras negociações presenciais desde março de 2022 - e adiantou que agora os países terão de definir um prazo para um possível cessar-fogo.
"Gostaria de ressaltar que a posição da Rússia é clara. O principal para nós é eliminar as causas profundas desta crise", afirmou. "Só precisamos de determinar as maneiras mais eficazes para avançar em direção à paz."
A Ucrânia, os seus aliados europeus e os Estados Unidos já haviam instado Vladimir Putin a aceitar um acordo de cessar-fogo imediato e incondicional, com duração de pelo menos 30 dias - apesar de os líderes europeus acreditarem que o presidente russo não levará a sério a paz. Não obstante, os aliados da Ucrânia temem também que Donald Trump possa querer forçar um acordo de paz punitivo para Kiev, o que deixaria a Ucrânia sem um quinto do seu território e sem a forte garantia de segurança contra possíveis ataques futuros da Rússia.
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