"A Ucrânia pode agora defender-se, por exemplo, atacando posições militares na Rússia", disse Merz, embora tenha evitado esclarecer se o seu Governo entregará mísseis de longo alcance Taurus à Ucrânia, como tinha prometido antes de se tornar chanceler.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse esta segunda-feira, 26, que a Alemanha passa a estar entre os países que já não impõem à Ucrânia a condição de não utilizar armas alemãs contra alvos militares na Rússia.
Virginia Mayo/ AP
"A Ucrânia pode agora defender-se, por exemplo, atacando posições militares na Rússia", disse Merz, embora tenha evitado esclarecer se o seu Governo entregará mísseis de longo alcance Taurus à Ucrânia, como tinha prometido antes de se tornar chanceler.
"Já não há limitações de alcance para as armas fornecidas à Ucrânia, nem pelos britânicos, nem pelos franceses, nem por nós, nem pelos americanos", explicou Merz, referindo-se a medidas que tinham sido tomadas por outros países em 2024.
A Rússia já qualificou a decisão como uma "bastante perigosa" o anúncio feito pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, de que os principais aliados ocidentais de Kiev acabaram com as restrições relativas ao armamento a fornecer à Ucrânia.
"Se estas decisões foram efetivamente tomadas, são absolutamente contrárias às nossas aspirações de chegar a um acordo político (...). Trata-se, portanto, de uma decisão bastante perigosa", afirmou o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, num vídeo difundido pelos meios de comunicação social russos.
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