Porta-voz do Kremlin afirmou que a invasão russa à Ucrânia foi retomada porque o país não aceitou encontro para negociações.
Fonte oficial do Kremlin alegou este sábado que o presidente russo Vladimir Putin ordenou às suas tropas que parassem de avançar na Ucrânia, mas que este país recusou negociar. Por isso, as tropas continuaram a "operação militar especial", como descreveu Vladimir Putin a invasão à Ucrânia.
REUTERS
O porta-voz Dmitriy Peskov alegou que a ofensiva tinha sido parada em antecipação das negociações que não aconteceram. Além disso, adiantou que a Rússia esperava as sanções impostas pelo Ocidente e que estava a tomar medidas para minimizar o seu impacto na economia.
Contudo, na noite de sexta-feira, o porta-voz do presidente ucraniano, Serhiy Nykyforov, disse que o acordo estava a ser planeado, para se encontrar um local e hora. "Tenho que negar declarações de que nos recusamos a conversar."
Hoje, o terceiro dia da invasão, Kiev estava sob fogo de mísseis de Moscovo e os combates aconteciam na cidade, segundo autoridades ucranianas.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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