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Putin admite hipótese de a Rússia se descontectar da Internet global

20 de fevereiro de 2019 às 20:39
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No final do discurso anual do estado da nação, o presidente russo admitiu tomar aquela decisão, referindo que as consequências serão políticas e económicas e terão impacto nos serviços secretos dos outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu esta quarta-feira a possibilidade de aRússiadeixar de estar conectada globalmente naInternet, se houver ameaças externas à segurança nacional.

No final do discurso anual do estado da nação, hoje no Parlamento russo, falando aos jornalistas, Vladimir Putin admitiu tomar aquela decisão, referindo que as consequências serão políticas e económicas e terão impacto nos serviços secretos dos outros países.

O Presidente russo defendeu que a Rússia deve desenvolver e fazer investimentos na área do digital, "uma das principais áreas de desenvolvimento do mundo", e que não tem intenção de desligar o país do mundo global, mas que o importante é reforçar a soberania do país.

"Quanto mais soberania, incluindo em território digital, melhor", sublinhou.

No discurso anual sobre o estado da nação,Vladimir Putinprometeu que os russos vão sentir já este ano melhorias no nível de vida e uma das primeiras medidas do seuGovernoserá o aumento dos pagamentos sociais para apoiar as famílias jovens.

O Presidente russo prometeu ainda reduções fiscais, taxas de hipoteca mais baixas e subsídios de moradia para famílias com vários filhos.

O líder russo também enfatizou a necessidade de combater a pobreza, dizendo que 19 milhões dos cerca de 147 milhões de habitantes da Rússia vivem abaixo da linha oficial da pobreza, atualmente o equivalente a cerca de 160 dólares (141 euros) por mês.

O discurso do Presidente russo aos parlamentares russos foi o primeiro desde a sua reeleição em março de 2018, para um quarto mandato que termina em 2024 e que deve ser seu último de acordo com a Constituição.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.