É esperado que as eleições internas ocorram em outubro e o líder demissionário já confirmou que não vai ser um dos candidatos.
O primeiro-ministro do Japão,
Shigeru Ishiba, anunciou este domingo domingo que vai renunciar depois dos crescentes
apelos internos para assumir a responsabilidade por uma derrota histórica nas
eleições parlamentares de julho.
Fumio Kishida renuncia após resultados desfavoráveis nas eleições parlamentares no JapãoToru Hanai/Pool Photo via AP
Este domingo Ishiba, de 68 anos,
afirmou que iria deixar o cargo de primeiro-ministro, que assumiu em outubro, e
de líder do Partido Liberal Democrata. Desde as eleições parlamentares que Ishiba
estava a resistir às exigências de renúncia por parte de membros do partido com
uma visão mais de direita.
Em conferência de imprensa, argumentou
que não anunciou a sua decisão mais cedo porque queria evitar a criação de um
vácuo político num momento em que o Japão enfrenta desafios importantes,
incluindo as tarifas norte-americanas e o aumento do curto de vida. No entanto
agora que que conseguiu diminuir as tarifas de 25% para 15% anunciou a sua
intenção “Quem negociaria seriamente com um governo cujo líder diz que se está
a demitir? Tendo atingido um marco nas negociações tarifárias dos Estados
Unidos, decidi que agora é a hora de abrir caminho para um sucessor”,
considerou Shigeru Ishiba.
A renuncia ocorreu um dia antes da
reunião do partido, marcada para ser decidido se desejavam marcar uma eleição
antecipada para a liderança, que, se aprovada, funcionaria como uma moção de
desconfiança. Ishiba considerou que uma moção de desconfiança “causaria uma divisão
crítica dentro do partido”, o que não era a sua intenção.
Agora é esperado que as eleições
internas ocorram em outubro e o líder demissionário já confirmou que não vai
ser um dos candidatos. Ishiba vai manter-se no cargo de primeiro-ministro até
que o seu sucessor interno seja eleito e aprovada pelo parlamento.
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