Questionado se houve contactos com o governo de Israel no sentido de proteger os cidadãos nacionais que integram esta iniciativa humanitária, o primeiro-ministro respondeu que há “uma preocupação em garantir que não há nenhum acidente".
O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que o Governo está em contacto com Itália e Espanha sobre o acompanhamento da flotilha humanitária, reconhecendo que há um “registo de perigosidade”, mas que o executivo fez “aquilo que era adequado” neste contexto.
Luís Montenegro aborda preocupações sobre segurança de portugueses na flotilhaJOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
“Nós temos estado em contacto com outros Estados-membros e parceiros que têm uma intervenção direta nesse acompanhamento, nomeadamente, com Itália e também com Espanha”, disse Luís Montenegro à entrada para uma reunião informal do Conselho Europeu, em Copenhaga, capital dinamarquesa.
Questionado sobre o apelo de proteção por parte do Governo, feito pelos cidadãos portugueses que estão a bordo da flotilha humanitária em direção à Faixa de Gaza, o primeiro-ministro reconheceu que, “neste momento, há de facto um registo de perigosidade”.
No entanto, Luís Montenegro considerou que o executivo fez “aquilo que era adequado fazer dadas as circunstâncias”, nomeadamente, “fazendo um apelo para que não se corram riscos desnecessários”, à medida que a flotilha de aproxima de Gaza e há possibilidade de interceção dos militares israelitas e detenção dos ativistas a bordo.
“Não podemos fazer mais do que isso nestas circunstâncias”, sustentou.
Interpelado sobre se houve contactos com o Governo de Israel no sentido de proteger os cidadãos nacionais que integram esta iniciativa humanitária, nomeadamente a coordenadora do BE e deputada única do partido, Mariana Mortágua, o primeiro-ministro respondeu que há “uma preocupação em garantir que não há nenhum acidente e que a segurança destas pessoas não é posta em causa”.
“Mas isso também passa pelos próprios”, comentou.
Sobre a rejeição de Mariana Mortágua a este apelo para abandonar a flotilha antes de ser intercetada por Israel, Luís Montenegro disse que só tem de respeitar a decisão da deputada.
Questionado sucessivamente pelos jornalistas, Luís Montenegro não respondeu se houve um contacto do Governo com o executivo de Benjamin Netanyahu: "Aquilo que desejo é que haja posições equilibradas de todos".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.
O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.
Tem razão o governo em substituir o “conceito de rendas acessíveis” para esta “moderação” que é tudo menos “acessível”. Mas em que mundo, esta gente do governo anda.