Embarcação irá prestar "assistência aos cidadãos italianos" em "possíveis ações de socorro".
O governo italiano enviou esta quarta-feira uma fragata militar para prestar assistência à flotilha humanitária Global Sumud, que esta quarta-feira disse ter sido alvo de um terceiro ataque, com recurso a "15 drones", perto da ilha grega de Creta.
Itália envia fragata militar para ajudar flotilha humanitária AP Photo/Anis Mili
O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, que condenou este ataque e explicou que o envio desta fragata visa "garantir assistência aos cidadãos italianos presentes na flotilha" para "possíveis ações de socorro". "Não se pode não expressar a mais dura condenação", acrescentou.
O envio desta embarcação foi autorizado ainda durante a madrugada desta quarta-feira. Ao final da tarde, a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, criticava duramente as ações desta flotilha humanitária. "Tudo isto é gratuito, perigoso e irresponsável. Não há necessidade de arriscar a própria segurança ao entrar numa zona de guerra para entregar ajuda a Gaza [quando] o governo italiano podería ter entregado em poucas horas", afirmou.
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E adiantou: "Não sou estúpida. O que se passa em Itália não pretende aliviar o sofrimento da população de Gaza, mas sim atacar o governo italiano. Considero objetivamente irresponsável utilizar o sofrimento de Gaza para atacar o governo".
A primeira-ministra avançou ainda, através de uma conferência de imprensa em Nova Iorque, que está a trabalhar numa proposta de mediação para fazer chegar a ajuda a Gaza. Segundo Meloni, o proposto foi deixar o carregamento em Chipre, nas mãos do patriacado latino de Jerusalém guiado pelo cardeal italiano Pierbattista Pizzaballa, que se terá comprometido em entregá-lo em território palestiniano. Além disso, Meloni garante que esta ideia conta com o consenso de Israel e com o governo do Chipre. "Estamos à espera de uma resposta da flotilha", concluiu.
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