Augusto Santos Silva referiu que a posição portuguesa está em linha com a da comunidade internacional e com aquela já manifestada pela União Europeia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse no sábado que Portugal revê-se na posição da União Europeia e da comunidade internacional sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi e que devem ser apuradas todas as responsabilidades.
"Temos pedido um apuramento de todas as responsabilidades", através de uma investigação, defendeu Augusto Santos Silva, em Macau, onde termina este domingo uma visita oficial de três dias.
O governante referiu que a posição portuguesa está em linha com a da comunidade internacional e com aquela já manifestada pela União Europeia.
Também no sábado, a chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, exigiu uma "investigação aprofundada" sobre a morte "extremamente perturbadora" do jornalista saudita Jamal Khashoggi e que os autores sejam responsabilizados.
A União Europeia "insiste na necessidade de uma investigação aprofundada, credível e transparente, que esclareça as circunstâncias da morte e force os responsáveis a assumir total responsabilidade", afirmou Federica Mogherini, em comunicado.
Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 2 de Outubro para obter um documento para casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.
Jornalista saudita residente nos Estados Unidos desde 2017, Khashoggi era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita.
A mesma agência revelou também que um conselheiro próximo do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, foi demitido, juntamente com três líderes dos serviços de informação do reino e oficiais.
Portugal quer investigação que apure todas as responsabilidades sobre a morte do jornalista saudita
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