O perfume das Arábias
A ofensiva de charme saudita mostra como se lavam reputações num mundo com mais fins que princípios.
A ofensiva de charme saudita mostra como se lavam reputações num mundo com mais fins que princípios.
Trump disse que o que sabemos que aconteceu a um jornalista nunca aconteceu. E Cristiano Ronaldo não é só futebolista - também é dono de um grupo de media.
Presidente da República e a ida de CR7 à Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos e o príncipe saudita mantêm uma relação próxima que não foi abalada nem pelas questões de jornalistas relativas à morte do jornalista Jamal Khashoggi.
"É apropriado, senhor Presidente, que a sua família faça negócios na Arábia Saudita enquanto é Presidente? Isso não configura um conflito de interesses?", questionou a repórter.
O presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu, esta terça-feira, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, em Washington D.C.. Esta é a primeira visita do príncipe à Casa Branca desde o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, por agentes sauditas em 2018.
Durante o mandato de Joe Biden, oficiais de inteligência norte-americana divulgaram um relatório a concluir que o príncipe herdeiro tinha ordenado o assassinato do crítico do regime saudita.
O principal objetivo de Donald Trump é conseguir acabar com a guerra, independentemente do que isso significar para a segurança na Ucrânia, ao mesmo tempo que garante um acordo para explorar as terras raras ucranianas.
O atentado a tiro a um político espanhol em Madrid, no início do mês passado, pode ser mais um caso de uma longa lista de mortes por encomenda do regime iraniano em solo estrangeiro: na última década foram mais de 60. A tática ilustra uma tendência global, cada vez mais forte, para a eliminação física de adversários além-fronteiras.
Universidades da Arábia Saudita terão pago até 70 mil euros por ano a cientistas que as registassem como sedes de investigação. Escândalo foi revelado pelo jornal El País.
E, pior ainda, quando é que, nesse conflito, foi consistente o apoio ocidental aos moderados de ambos os lados da barricada? Quase nunca, respondo eu.
Prometem soluções simples, quase sempre com três palavras, mas os regimes dos líderes autoritários terminam sempre em catástrofe. O jornalista explica que a era dos homens-fortes pode estar a mudar.
Apesar dos serviços secretos dos EUA acreditarem que o foi o príncipe herdeiro a ordenar o assassinato, o Departamento de Estado dos EUA defende que Mohammed Bin Salman tem direito a imunidade em processos judiciais pelo seu papel como primeiro-ministro saudita.
Ibrahim explicou que o pai foi detido por causa de 14 publicações na rede social Twitter nos últimos sete anos, principalmente a criticar políticas governamentais e suposta corrupção na Arábia Saudita.
Nourah bint Saeed ak-Qhatani é acusada de ter usado as redes sociais para destabilizar a comunidade saudita.
É esperado que durante a visita do presidente norte-americano à Arábia Saudita seja discutida a proteção dos direitos humanos depois do afastamento entre os dois países devido ao assassinato de Jamal Khashoggi.