"Descobriu-se que existiram urnas que travaram e foram desligadas no mesmo período de votação e ligadas outra vez", refere o Partido Liberal.
O partido do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pediu na terça-feira às autoridades eleitorais a anulação de parte das urnas utilizadas nas presidenciais de 30 de outubro, a segunda volta da votação.
"Nessas urnas infelizmente encontramos um número inválido", o que indica um "indício muito forte de mau funcionamento da urna" e "gera incerteza nos dados dessas urnas", indicou o engenheiro Carlos Rocha, responsável pela auditoria do relatório do Partido Liberal (PL).
Numa declaração à comunicação social, sem direito a perguntas, em Brasília, o responsável disse ainda que no seu relatório "descobriu-se que existiram urnas que travaram e foram desligadas no mesmo período de votação e ligadas outra vez".
O tribunal deu 24 horas ao Partido Liberal para emendar a sua petição, de forma a incluir o pedido de exclusão de votos da primeira volta, já que as mesmas máquinas foram usadas nas duas fases da eleição que acabou por dar a vitória a Lula da Silva.
O antigo presidente do Brasil venceu por uma curta margem - Lula teve 50,9% contra os 49,1% de Bolsonaro. Uma diferença contestada pelo Partido Liberal de Bolsonaro que defende que o seu candidato teria vencido por 51,05% contra 48,95%, entre os votos válidos. Em causa estarão cerca de 280 mil máquinas de voto, de modelos anteriores a 2020.
O partido do presidente não terá ainda apresentado provas que mostrem que houve falhas nas máquinas.
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