Autarquia estima que existam perto de 6.600 toneladas de resíduos nas ruas à espera de serem recolhidos.
Paris, a capital francesa conhecida por ser a cidade do amor, da moda e do luxo tornou-se, nos últimos dias, no oposto. As ruas ficaram atoladas de sacos de lixo e, quem lá vive, garante que são várias as pragas que começam a percorrer a cidade. Tudo por causa das greves levadas a cabo pelos profissionais de limpeza.
Em causa, está a controversa proposta do executivo de Emanuel Macron que quer aumentar a idade da reforma dos 62 para os 64 anos. Vários são os grupos profissionais que se têm manifestado mas, na semana passada, foi a vez dos apanhadores de lixo se juntarem aos protestos.
A câmara de Paris já confirmou que nos dez distritos abrigados por empresas privadas as recolhas estão a decorrer dentro da normalidade. Já nos outros, haverá perto de 6.600 mil toneladas de resíduos nas ruas à espera de serem recolhidos. Paralelamente, a imprensa francesa dá conta de que três locais de tratamento de resíduos encontram-se encerrados e outros quatro estarão a trabalhar mas apenas com serviços mínimos.
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A situação está a preocupar os habitantes porque, além da sujidade e dos cheiros oriundos do lixo, começam a surgir novas pragas. Isto numa cidade onde se estima que existam cerca de dois ratos para cada habitante.
Aojornal Le Parisien, o especialista Romain Lasseur explicou que estas situações "desencadeiam uma mudança no comportamento dos ratos" aumentando "o risco para a saúde dos apanhadores de lixo e da população em geral".
Mas o problema vai mais longe e está ainda a afetar cidades como Nantes, Rennes e Le Havre. Ainda assim é esperado que os profissionais de limpeza se reúnam esta quarta-feira de forma a decidir os próximos passos.
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