Os Médicos Sem Fronteiras tinham dado conta de explosões perto do hospital esta sexta-feira e dizem não conseguir contactar com os médicos a trabalhar no hospital.
O maior hospital da Faixa de Gaza, o Al-Shifa, foi forçado a parar todas as operações por falta de combustível, numa situação que é classificada como "catastrófica" pelos Médicos Sem Fronteiras.
REUTERS/Stringer
O Al-Shifa tinha sido atacado na sexta-feira, denunciaram as autoridades de Gaza, e este sábado ficou sem combustível, o que o obrigou a parar, informou a organização Médicos Sem Fronteiras. "Um bebé recém-nascido morreu dentro da incubadora", disse à agênciaReuters o porta-voz do ministério da saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, Ashraf Al-Qidra. Segundo o porta-voz, há 45 bebés dentro do hospital a receber tratamentos, 39 em risco de vida pela falta de oxigénio.
O hospital de al-Shifa foi na sexta-feira palco de violentos confrontos, com bombardeamentos e tiroteios. A situação no hospital foi descrita por um médico como "um campo de batalha", mas Israel afirmou que as explosões no hospital tinham sido provocadas por um míssil palestiniano, desmentindo ter tido alguma responsabilidade nos mesmos.
Através do X/Twitter, os Médicos Sem Fronteiras disse não ter capacidade de contactar quaisquer dos seus médicos no interior do hospital de Al-Shifa. "Estamos extremamente preocupados com a segurança dos pacientes e do pessoal médico. Os pacientes ainda estão no hospital, alguns em situação crítica e incapazes de se mexer", diz a organização.
Antes, a mesma organização tinha dito que os ataques contra o hospital de al-Shifa se estavam a intensificar. "Há poucas horas, o nosso pessoal dentro do hospital relatava uma situação catastrófica", lia-se.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.