Sábado – Pense por si

OMC preocupada com conflito comercial entre EUA e parceiros

25 de julho de 2018 às 19:59
As mais lidas

Roberto Azevêdo, presidente da organização, afirmou que a política de "olho por olho" pode ser um perigo para a economia mundial.

O director-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, manifestou esta quarta-feira preocupação com a possibilidade de o actual conflito entre os Estados Unidos e vários parceiros comerciais, incluindo China e UE, se consolide e seja "entendido como o normal".

Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo
Roberto Azevedo

"A nossa preocupação apenas reside em que esta dinâmica do "olho por olho"possa ser entendida como o normal, que os países comecem a tomar isto como uma forma normal de se comportarem e não julgo que isso deva acontecer. É algo que provocaria muitos prejuízos à economia global", assinalou o brasileiro em declarações aosmediaem Genebra.

Azevêdo indicou que o último relatório divulgado quarta-feira sobre medidas comerciais restritivas da OMC e que abrange o período desde meados de Outubro de 2017 até meados de maio de 2018 - quando os EUA já tinham anunciado a intenção de impor tarifas alfandegárias às importações de diversos produtos de alumínio e aço -, indica que os países membros aplicaram 75 novas barreiras ao comércio.

Esta situação equivale a uma média "de quase 11 novas medidas por mês, e é mais elevado em comparação com as nove medidas registadas" no anterior relatório, sublinhou.

Pelo contrário, as medidas que facilitaram o comércio superam as restrições com 89 iniciativas, o que supõe quase 13 em cada mês, e mais que as 11 do anterior relatório.

"No entanto, oratio entre a cobertura das medidas que facilitam o comércio e as restritivas baixou significativamente de 2 a 1" em comparação com o estudo prévio, "o que não é uma boa notícia", considerou o director-geral da OMC.

Roberto Azevêdo considerou ainda que as actuais tensões comerciais entre os EUA e os seus parceiros sobre a imposição de tarifas de 10% e 25% às importações de determinados produtos de alumínio e aço, respectivamente, e as contra-medidas adoptadas por alguns dos países atingidos, supõem "uma situação muito complicada para todos, incluindo para a OMC".

"No entanto", frisou, "também podem permitir uma oportunidade no futuro", incluindo a modernização e uma reforma da organização.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.