Sábado – Pense por si

Número de mortos em atentado na Nova Zelândia sobe para 50

16 de março de 2019 às 20:46
As mais lidas

Outras 50 pessoas ficaram feridas, sendo que 36 permanecem hospitalizadas. Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos.

A polícia neozelandesa reviu o número de mortos no ataque a duas mesquitas em Christchurch, naNova Zelândia, para 50. Foi encontrado outro corpo noutro local. Duas pessoas entre os suspeitos detidos na sequência do ataque nada têm que ver com o sucedido. Foram contabilizados também 50 feridos. 36 pessoas continuam hospitalizadas. 

New Zealand police commissioner announces the number of people killed in the Christchurch mosque attack is now 50. Another body was located at a crime scene.

The number of people injured is also 50. pic.twitter.com/NteNALxVf7

Os ataques tiveram início às 13:40 (00:40 desta sexta-feira em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.

Em conferência de imprensa após os ataques, o comissário Mike Bush, da polícia neozelandesa, informou que "um homem foi acusado de homicídio". Foi identificado como Brenton Tarrant. 

Segundo este responsável da polícia, as autoridades desativaram uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após os disparos numa das mesquitas.

Christchurch, com cerca de 376.700 habitantes, é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.

Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na internet o momento do ataque.

Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as ações.

Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.