Xi Jinping, presidente da China, pediu "punição severa" para os autores do crime e "ativou imediatamente um mecanismo consular de emergência".
Nove cidadãos chineses foram mortos, este domingo, numa exploração mineira a 25 quilómetros de Bambari, na República Centro-Africana (RCA), uma zona assolada pela guerra civil há vários anos.
REUTERS/Goran Tomasevic
"Foram contabilizados nove mortos e dois feridos", disse à agência francesa AFP o presidente da Câmara de Bambari, Abel Matchipata, indicando que as vítimas são cidadãos chineses que se encontravam a trabalhar numa mina administrada pela firma de capital chinês Gold Coast Group.
De acordo com as autoridades, o incidente ocorreu depois de "um grupo de homens armados" ter aberto fogo contra as instalações da empresa.
A China já confirmou o ataque e pediu "punição severa" para os autores do crime. O ministério dos Negócios Estrangeiros chinês explicou, em comunicado, que o Presidente, Xi Jinping, atribuiu "grande importância" a este incidente e que o país "ativou imediatamente um mecanismo consular de emergência".
O governo considerou ainda existir um "risco extremamente alto" na República Centro-Africana - com execeção da capital, Bangui - pelo que pediu aos cidadãos chineses para serem "muito cautelosos" e apelou às embaixadas do país asiático em África que "tomem mais medidas para garantir a segurança dos cidadãos e das empresas chinesas".
A República Centro-Africana sofre violência sistémica desde o final de 2012, quando uma coligação de grupos rebeldes de maioria muçulmana - os Séléka - tomou Bangui e derrubou em março de 2013 o Presidente, François Bozizé, após dez anos de governo (2003-2013), desencadeando uma guerra civil.
Nos últimos meses, foram registados vários ataques contra cidadãos chineses no exterior, o que levou as embaixadas do país a emitir alertas de segurança e realizar evacuações.
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