Enquanto decorrem as reuniões entre as delegações dos Estados Unidos e da Rússia em Riad, sobre a guerra na Ucrânia, Donald Trump sugeriu que sejam empresas americanas a gerir as centrais nucleares ucranianas.
As delegações dos Estados Unidos e da Rússia estiveram esta segunda-feira, 24, reunidas em Riad, na Arábia Saudita, numa altura em que Donald Trump tem como principal objetivo intermediar um cessar-fogo que marque o início das negociações para a paz duradoura na Ucrânia.
ASSOCIATED PRESS
Na semana passada tanto a Ucrânia como a Rússia pareceram concordar com umas tréguas de um mês relativas aos ataques às infraestruturas de energia depois de o presidente norte-americano ter entrado em contacto com Putin e Zelensky, no entanto ainda não foi esta segunda-feira que foram dadas garantias de que as tréguas se vão concretizar e pouco se sabe sobre o que foi discutido em Riad.
Ainda assim um dos tópicos centrais da reunião foi a segurança da navegação no Mar Negro, um acordo de tréguas que permita a livre navegação no Mar Negro é um dos principais objetivos da Casa Branca e uma das condições da Rússia para aceitar um cessar-fogo mais amplo.
Os diplomatas russos revelaram ainda que têm interesse em restaurar o acordo que permitiu à Ucrânia exportar os seus cereais sem ser atacada, especialmente porque ao restaurar este acordo seria permitido também às empresas russas exportarem os seus produtos agrícolas e fertilizantes através do Mar Negro e recuperar alguma da sua economia pedida devido às sanções dos países ocidentais.
Ao mesmo tempo que as negociações avançavam um míssil russo atingiu uma instalação industrial na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, danificando uma área residencial e um hospital e deixando pelo menos 28 pessoas feridas. O primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal referiu que os ataques contínuos demonstram que Moscovo quer continuar com o "terror" e que não está verdadeiramente interessado na paz.
No domingo foi a vez da delegação da Ucrânia discutir os próximos passos para a paz com os Estados Unidos, estas conversas estiveram, mais uma vez, focadas nas infraestruturas e na segurança do transporte marítimo e foram "produtivas e focadas". Os ucranianos mantêm-se na Arábia Saudita e o conselheiro ucraniano Serhiy Leshchenko referiu que podem acontecer mais negociações.
Na Casa Branca Donald Trump afirmou esta segunda-feira, 24, que espera conseguir um acordo de partilha das receitas de exploração dos minerais essenciais ucranianos com a Ucrânia seja assinado em breve. Além disso o presidente dos Estados Unidos referiu ainda que está a liderar conversações para que sejam empresas americanas a gerir as centrais nucleares ucranianas, começando por Zaporizhzhia, que está sob ocupação russa.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
