O jornalista foi adicionado a um grupo onde foram partilhados detalhes sobre o ataque ao Iémen, incluindo hora, armass a ser usadas e alvos. Casa Branca reconheceu erros.
Um jornalista norte-americano foi incluído numa conversa em que os líderes da segurança nacional dos Estados Unidos planeavam ataques militares no Iémen. A Casa Branca confirmou a história publicada pela revista The Atlantic.
Casa BrancaPablo Martinez Monsivais/AP
O texto começa com a frase: "Os líderes de segurança nacional dos Estados Unidos incluíram-me numa conversa de grupo sobre alvos militares no Iémen. Não imaginava que pudesse ser real. E depois as bombas começaram a cair". O jornalista em causa é Jeffrey Goldberg, editor da revista The Atlantic. "O mundo descobriu perto das 14h de 15 de março que os EUA iam bombardear os Houthi no Iémen. Eu, no entanto, soube duas horas antes", afirma o jornalista no artigo. "E sabia-o porque o secretário da defesa Pete Hegseth enviou-me por mensagem o plano de guerra às 11h44. O plano incluía informação precisa sobre armas, alvos e horas."
"Tinha fortes dúvidas de que este grupo fosse real, porque não podia acreditar que a liderança da Segurança Nacional dos Estados Unidos comunicasse através do Signal sobre planos de guerra iminentes. Também não podia acreditar que o conselheiro de Segurança Nacional do presidente fosse tão imprudente a ponto de incluir o editor-chefe da The Atlantic em tais discussões com altos funcionários dos EUA, incluindo o vice-presidente", escreveu Goldberg que admitiu que a início achava que se tratava de uma partida.
A aplicação em causa é a Signal, semelhante a outras como o WhatsApp. As conversas de segurança devem ser feitas em canais seguros do governo norte-americano e não em aplicações civis, o que constitui uma violação da segurança norte-americana.
O grupo, chamado "Houthi PC small group", era altamente restrito. Entre os participantes do grupo estavam o vice-presidente dos Estados Unidos JD Vance e o secretário de estado Marco Rubio. Goldberg foi adicionado pelo conselheiro de segurança nacional americano, Mike Waltz
"Este parece ser um grupo de mensagens autêntico e estamos a analisar a forma como um número inadvertido foi adicionado", disse Brian Hughes, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, numa declaração à CNN Internacional. Donald Trump disse que não tinha conhecimento do caso.
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