A bordo estavam dez marines armados. Almirante iraniano espera ordem para libertar militares detidos
Os dois navios de guerra dos Estados Unidos interceptados na terça-feira pelo Irão entraram em águas territoriais iranianas devido a um problema no sistema de navegação, declarou hoje o comandante das forças navais dos Guardas da Revolução.
"Após uma avaliação, verificou-se que a entrada de marinheiros norte-americanos nas águas territoriais iranianas se deveu a uma avaria do seu sistema de navegação. O problema está a ser resolvido", explicou hoje o almirante iraniano Ali Fadavi, em declarações à televisão estatal do Irão.
Os dois barcos de guerra americanos (iguais ao da imagem), com 10marines armados, entraram nas águas territoriais iranianas às 16h30 de terça-feira (13 horas de Lisboa), ao largo da ilha de Farsi, e foram apreendidos pelas unidades de guerra das forças navais dos Guardas da Revolução e levados para a ilha, segundo informaram as forças de elite do regime de Teerão.
Ali Fadavi afirmou ainda que a libertação dos dez norte-americanos provavelmente "não vai demorar muito" a realizar-se, ao indicar que as investigações concluíram que "a sua 'invasão' não foi hostil ou com fins de espionagem" e que estava à espera de receber "a ordem necessária, que provavelmente vai ser a da sua libertação".
O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest informou, na noite de terça-feira, que o secretário de Estado, John Kerry, falou ao telefone com o seu homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, que garantiu a libertação dos soldados norte-americanos.
Os Estados Unidos têm no Qatar e no Kuwait importantes bases militares e centros de operações.
As águas do Golfo Pérsico, especialmente no estreito de Ormuz, são das mais transitadas do mundo e obrigam à passagem de navios e transportes e embarcações militares por corredores bem definidos.
Navios americanos entraram em águas territoriais do Irão por "avaria"
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.