Libertação foi anunciada na televisão estatal iraniana. EUA "comprometeram-se a não repetir este tipo de erros"
Os dez marinheiros norte-americanos detidos na terça-feira depois de terem entrado em águas territoriais iranianas, "foram libertados", anunciaram hoje os Guardas da Revolução em comunicado lido na televisão estatal.
"Na sequência de uma investigação, concluiu-se que a entrada em águas territoriais do país não tinha sido intencional. Após terem apresentado desculpas, foram libertados em águas internacionais", indicaram. De acordo com o texto, "os Estados Unidos comprometeram-se a não repetir este tipo de erros".
A televisão estatal iraniana mostrou, logo após a leitura do comunicado, as primeiras imagens dos marinheiros detidos, sentados numa sala com tapetes persas. A estação transmitiu também fotografias dos dois navios.
Os dois navios de guerra e os dez marinheiros, nove homens e uma mulher, foram interceptados na terça-feira, quando entraram em águas territoriais iranianas, de acordo com Teerão. Foram levados para a ilha Farsi, na parte norte do Golfo Pérsico, onde está uma das bases dos Guardas da Revolução.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, telefonou ao homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, para pedir a libertação dos navios e tripulantes.
Este incidente ocorre alguns dias antes da aplicação final do acordo nuclear entre o Irão e o grupo dos 5+1 [cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Estados Unidos, França, Reino Unido, China e Rússia - e a Alemanha].
O acordo vai permitir suspender as sanções que a comunidade internacional decidiu aplicar na sequência do desenvolvimento do programa nuclear iraniano.
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
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