Agricultor de profissão, Juan Vicente Pérez Mora nasceu em 27 de maio de 1909, e, quando fez 113 anos revelou os segredos da sua longevidade: "Trabalhar muito, descansar nas férias, deitar-se cedo, amar a Deus e tê-lo sempre presente no coração, e beber um copo de ‘miche’ [aguardente local] por dia".
Morreu o venezuelano Juan Vicente Pérez Mora, que com quase 115 anos, detinha o recorde mundial do Guinness World Records como o homem mais velho do mundo desde maio de 2022, anunciaram na quarta-feira as autoridades locais.
REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
"Querido Juan Vicente Pérez Mora, hoje, com profunda tristeza e dor, nos despedimos de você, desse arquétipo de homem de Táchira, humilde, trabalhador, aprazível, entusiasta da família e da tradição", anunciou o governador do estado de Táchira, Freddy Bernal na sua conta da rede social X.
Juan Vicente Pérez Mora faleceu no estado venezuelano de Táchira (860 quilómetros a oeste de Caracas, a capital da Venezuela) onde viveu toda a sua vida, quase dois meses antes de completar 115 anos.
Na mesma rede social, Freddy Bernal explica que teve "o prazer e o orgulho de o conhecer e de o partilhar com os seus entes queridos" e que esse seu "amigo" será sempre recordado "pelo seu otimismo perante a vida, pela sua fé, pela sua esperança e pelo seu profundo amor" a Táchira.
"Será sempre um símbolo de bondade, sabedoria e alegria, e o seu legado viverá para sempre nos nossos corações e nas nossas vidas", sublinha.
Agricultor de profissão, Juan Vicente Pérez Mora nasceu em 27 de maio de 1909, em El Cobre, estado de Táchira (860 quilómetros a sudoeste de Caracas), e, em ocasião do seu 113.º aniversário revelou que os segredos da sua longevidade eram: "Trabalhar muito, descansar nas férias, deitar-se cedo, amar a Deus e tê-lo sempre presente no coração, e beber um copo de ‘miche’ [aguardente local] por dia".
Juan Vicente foi o nono de dez filhos de Eutíquio del Rosário Pérez e Edelmira Mora e era conhecido pela sua "uma excelente memória", que o levava a descrever momentos da infância, do casamento e a reconhecer os irmãos, filhos e netos.
Em 1997 ficou viúvo de Ediofina Garcia, após 60 anos de matrimónio e, além de alguma tensão arterial alta, segundo a sua filha Nelyda Pérez, tinha "muito boa saúde, não padecia de nenhuma doença que precise de tratamento médico".
Popularmente conhecido por "tio Juan", gostava de estar com os parentes e amigos, a quem contava histórias e com quem conversava longamente. Teve 11 filhos (seis rapazes e cinco raparigas), 41 netos, 18 bisnetos e 12 tetranetos.
Juan Vicente tinha apenas 5 anos quando começou a ajudar o pai e irmãos no cultivo de cana-de-açúcar e café. Aprendeu a ler e escrever com um caderno que lhe ofereceu uma professora.
Durante 10 anos foi oficial de justiça em Caricuena, trabalhando na resolução de problemas familiares por assuntos relacionados com terras e heranças.
No seu tempo livre ouvia música latino-americana e tirou a sua primeira fotografia quando tinha 51 anos, a preto e branco.
Em maio de 2023, em ocasião da celebração do 114.º aniversário, Juan Vicente, recebeu mensagens de parabéns do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do governador de Táchira, Freddy Bernal, e inclusive de vários políticos opositores venezuelanos.
Morreu o venezuelano de 114 anos que era o homem mais velho do mundo segundo o Guinness
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.