O antigo presidente de Angola estava em coma. Morreu aos 79 anos. Angola decretou cinco dias de luto nacional.
O antigo presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, morreu aos 79 anos. Estava internado em Barcelona, em coma, e o seu estado tinha sido considerado irreversível no início desta semana.
José Eduardo dos Santos tinha sofrido um AVC, motivo pelo qual foi internado na cidade espanhola, há duas semanas e estava numa unidade de cuidados intensivos. O ex-presidente angolano tinha regressado a Barcelona a 7 de março.
Depois de internado, os médicos fizeram uma tentativa falhada de o retirar do coma e o seu estado foi considerado irreversível. Os filhos colocaram entretanto a clínica e o médico responsável em tribunal por considerarem que existiu negligência no tratamento de José Eduardo dos Santos.
Deixou o poder em 2017, ao fim de 38 anos à frente da governação de Angola. A sua governação ficou marcada por críticas internacionais e acusações de nepotismo e de ter feito fortuna enquanto titular do cargo.
Na sequência da notícia, o presidente de Angola, João Lourenço, decretou cinco dias de luto nacional, a começar no sábado. "É declarado o luto nacional a ser observado em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares", pode ler-se num decreto presidencial hoje assinado pelo chefe de Estado.
Segundo o decreto, o luto nacional começa às 00h00 de sábado, 09 de julho, e tem a duração de cinco dias, durante os quais a bandeira nacional será colocada a meia haste e serão cancelados todos os espetáculos e manifestações públicas.
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Até pode ser bom obrigar os políticos a fazerem reformas, ainda para mais com a instabilidade política em que vivemos. E as ideias vêm lá de fora, e como o que vem lá de fora costuma ter muita consideração, pode ser que tenha também muita razão.
Os magistrados não podem exercer funções em espaços onde não lhes sejam asseguradas as mais elementares condições de segurança. É imperioso que existam vigilantes, detetores de metais e gabinetes próprios para o atendimento ao público, inquirições e interrogatórios.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).