Os médicos conseguiram fazer uma cesariana de urgência após a morte da mãe, mas a bebé, prematura, só conseguiu sobreviver por cinco dias.
Uma bebé palestiniana que foi resgatada do útero da mãe morta após um ataque israelita morreu esta quinta-feira num hospital na Faixa de Gaza. Sabreen Jouda nasceu prematura e a sua saúde acabou por se deteriorar, afirmou o tio.
REUTERSMohammed Salem
A casa de Sabreen, na cidade de Rafah, foi atingida por um ataque aéreo israelita pouco tempo antes da meia-noite de sábado. Os seus pais e a irmã de quatro anos morreram logo após o ataque, no entanto foi possível realizar uma cesariana de emergência e a bebé nasceu com apenas 30 semanas.
A criança foi mantida numa incubadora de uma unidade de terapia intensiva neonatal, mas só conseguiu sobreviver por cinco dias.
Segundo o tio, a bebé já foi enterrada ao lado do pai. Rami al-Sheikh partilhou: "Primeiro Deus tirou algo de nós, mas deu-nos algo em troca. Agora levou todos eles, a família do meu irmão está completamente exterminada. Foi excluído do registo civil. Não há nenhum vestígio dele".
Estes bombardeamentos são a retaliação de Israel pelo ataque do Hamas, no dia 7 de outubro, que provocou a morte de 1.200 pessoas e fez ainda 250 reféns. Na contraofensiva israelita já foram mortos mais de 34 mil palestinianos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza (controlado pelo Hamas) que avança ainda que dois terços dos mortos são mulheres e crianças.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.