A chanceler alemã tinha anunciado um aperto das medidas de restrição entre os dias 1 e 5 de abril, mas a chuva de críticas ao novo confinamento levou o governo a desistir do plano.
Um dia depois de ter anunciado um confinamento mais rigoroso na Alemanha na altura da Páscoa, Angela Merkel cedeu às críticas e deixou cair o plano.
A decisão foi tomada esta quarta-feira numa videoconferência com os 16 líderes dos estados federados, segundo fontes citadas pela Bloomberg.
O encontro realizou-se depois de uma maratona de conversações nos últimos dias com o objetivo de delinear um plano para lidar com o aumento de novas infeções e internamentos no país, que está a testar a capacidade de resposta do sistema de saúde.
Esta evolução levou a chanceler da Alemanha a anunciar ontem o prolongamento das medidas de restrição em vigor até 18 de abril e um período de cinco dias – entre 1 e 5 de abril – de confinamento mais apertado para evitar o aumento de contactos por causa das celebrações da Páscoa.
Esta medida, porém, foi alvo de duras críticas e de dúvidas acerca da sua implementação, levando agora o governo a dar um passo atrás e a desistir do plano.
Com os contágios a aumentarem e a vacinação a decorrer a um ritmo lento, tem crescido a frustração da população com a forma como o governo está a lidar com a crise a apenas seis meses das eleições gerais. O bloco conservador de Merkel tem descido nas sondagens, tendo a vantagem sobre os Verdes diminuído para 8 pontos percentuais esta semana.
No país, há neste momento 3.159 pacientes com covid-19 internados em unidades de cuidados intensivos, o número mais alto em mais de um mês, e que elevou a taxa de ocupação para mais de 85%.
O confinamento mais apertado, que agora cai, previa, além das medidas já em vigor, o encerramento de todas as lojas durante cinco dias, com exceção do retalho alimentar que poderia abrir portas no sábado, 3 de abril.
Nesse período, os convívios estariam limitados a um máximo de cinco adultos de dois agregados familiares e estariam proibidas quaisquer concentrações públicas de pessoas.
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