Dror Or, de 49 anos, foi morto e o seu corpo está retido na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, indicaram, por seu lado, em comunicado as autoridades do kibbutz Be'eri, onde vivia.
O refém israelita de nacionalidade portuguesa Dror Or, detido na Faixa de Gaza desde os ataques do Hamas de 7 de outubro, foi declarado morto, anunciaram esta sexta-feira as autoridades israelitas e os familiares.
Familiares e apoiantes de Dror Or assinalam o seu 49º aniversário enquanto se encontrava refém do Hamas, a 18 de janeiro de 2024. REUTERS/Alexandre Meneghini
"Foi agora confirmado que Dror Or, raptado pelo Hamas em 07 de outubro, foi assassinado e o seu corpo está detido em Gaza", declarou o Governo israelita na sua conta oficial no X, acrescentando que Alma, Noam e o seu irmão Yahli são agora órfãos.
Dror Or, de 49 anos, foi morto e o seu corpo está retido na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, indicaram, por seu lado, em comunicado as autoridades do kibbutz Be'eri, onde vivia e cujos habitantes foram dos mais afetados pelo ataque do movimento islamita palestiniano Hamas contra o território israelita.
A mulher Dror Or foi morta no ataque, enquanto dois dos seus três filhos, de 17 e 13 anos, foram raptados e depois libertados no âmbito de um acordo de tréguas entre Israel e o Hamas no final de novembro.
A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português para obter mais pormenores e aguarda por uma resposta.
O anúncio da morte de Dror Or surge num momento em que os países mediadores - Qatar, Estados Unidos e Egito - aguardam a resposta do Hamas a uma nova proposta de tréguas combinada com a libertação dos reféns.
"Só a libertação de todos os reféns - os vivos para que possam recuperar, os mortos para que possam ser enterrados - garantirá o renascimento e o futuro do nosso povo", afirma o Fórum das Famílias dos Reféns.
"O governo israelita deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para trazer de volta Dror" e os "outros reféns assassinados, para que possam ser enterrados com honra em Israel", acrescentou a associação.
A notícia da morte do cidadão com nacionalidade portuguesa foi avançada pelo jornal The Guardian.
No final de novembro, uma trégua de uma semana permitiu a libertação de 105 reféns, incluindo 80 israelitas e cidadãos de dupla nacionalidade, que foram trocados por 240 palestinianos detidos por Israel.
A guerra eclodiu em 7 de outubro, quando os comandos do Hamas levaram a cabo um ataque que causou a morte de 1.170 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.
Mais de 250 pessoas foram raptadas e 129 permanecem detidas em Gaza, das quais 35 já morreram.
Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza, que já causou mais de 34.500 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do movimento palestiniano.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.
A desinformação não é apenas um fenómeno “externo”: a nossa própria memória também é vulnerável, sujeita a distorções, esquecimentos, invenções de detalhes e reconstruções do passado.