Segundo Paulo Rangel, havia três cidadãos nacionais entre os reféns, um dos quais soube-se recentemente que estava morto.
Dois reféns de nacionalidade portuguesa permanecem retidos em Gaza, desconhecendo-se a sua situação atual, na sequência do ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel em 7 de outubro, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros no parlamento.
ANDRÉ KOSTERS/LUSA
Segundo Paulo Rangel, que indicou não poder dar muitos detalhes, havia três cidadãos nacionais entre os reféns, um dos quais soube-se recentemente que estava morto.
Sobre os outros dois, o ministro disse desconhecer a sua situação, mas referiu que tinham adquirido nacionalidade portuguesa antes do ataque do Hamas, no qual o grupo islamita fez mais de 200 reféns.
Paulo Rangel falava numa audição sobre a situação na Faixa de Gaza na comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, a pedido do Bloco de Esquerda e PCP, e respondia a uma pergunta do deputado da Iniciativa Liberal Rodrigo Saraiva sobre a existência de portugueses entre os reféns.
O cidadão luso-israelita Dror Or, de 49 anos, foi morto e o seu corpo está retido na Faixa de Gaza desde 07 de outubro do ano passado, anunciaram, em maio, as autoridades israelitas e familiares.
A mulher de Dror Or foi morta no ataque, enquanto dois dos três filhos, de 17 e 13 anos, foram raptados e depois libertados no âmbito de um acordo de tréguas entre Israel e o Hamas no final de novembro.
Por outro lado, a deputada comunista Paula Santos questionou o ministro sobre diligências para retirar familiares de um cidadão português retidos na Faixa de Gaza.
O governante esclareceu que o português é casado com uma mulher luxemburguesa, cuja família está no enclave palestiniano, pelo que compete às autoridades daquele país responder a esta situação.
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