Em causa ataque a embarcação de alegados narcotraficantes perto da Venezuela.
A ordem terá sido "matar todos" e assim aconteceu. O 'Washington Post' noticiou que o almirante Frank 'Mitch' Bradley, líder do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, terá ordenado um ataque visando dois sobreviventes de uma operação contra uma embarcação de alegados narcotraficantes, no âmbito da ofensiva militar que o Governo de Donald Trump está a realizar perto da Venezuela.
Donaldo Trump e o secret]ario da Defesa, Pete HegsethAP
O Congresso está a investigar a forma como o Secretário da Defesa, Pete Hegseth, conduziu a operação e agora o almirante foi convocado para prestar declarações. Alegadamente, Bradley terá cumprido a ordem de Hegseth de "matar todos". E o incidente pode configurar um crime se ficar determinado que os sobreviventes foram alvos específicos.
Bradley vai ser ouvido ainda esta quinta-feira por um grupo seleto de importantes líderes do Congresso, incluindo os presidentes republicanos e os principais democratas das comissões de Serviços Armados da Câmara e do Senado, adianta a AP.
“Trata-se de um assunto extremamente sério. Trata-se da segurança de nossas tropas. É um incidente que pode expor membros das nossas forças armadas a consequências legais”, considerou o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, num discurso proferido ontem no plenário.
Os congressistas democratas querem que o governo de Trump divulgue o vídeo completo do ataque de 2 de setembro, bem como os registos das ordens e diretrizes do secretário da Defesa.
Numa reunião na Casa Branca o governante disse que não viu sobreviventes na água, explicando que a embarcação "explodiu numa bola de fogo e fumo, não dava para ver nada". "Chama-se a isto nevoeiro de guerra", esclareceu.
Hegseth acrescentou também que não ficou a ver o resto da missão depois do primeiro ataque, pois o almirante assumiu a ocorrência. Mas não tem dúvidas de que Bradley "tomou a decisão certa" ao ordenar um segundo ataque, pois tinha "total autoridade para o fazer".
Trump tem defendido Pete Hegseth, mas a pressão em torno do seu secretário da Defesa não pára de aumentar.
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