Presidente da Roménia retirou a candidatura e Rutte soma apoio da Hungria e Eslováquia.
Mark Rutte prepara-se para ser o novo secretário-geral da NATO, sucedendo a Jens Stoltenberg. O primeiro-ministro dos Países Baixos tem o caminho aberto após o presidente da Roménia, Klaus Iohannis, ter anunciado a retirada da candidatura e ter conseguido os apoios da Hungria e Eslováquia.
REUTERS/Johanna Geron/File Photo
A imprensa holandesa já avança que Mark Rutte ficará com o cargo. Esta quinta-feira, Klaus Iohannis anunciou que ia doar um dos seus sistemas de mísseis Patriot à Ucrânia na condição que fosse substituído por um semelhante.
Jens Stoltenberg, o atual secretário-geral da NATO, não confirmou nem desmentiu o avançado pela imprensa holandesa. "Com o anúncio do primeiro-ministro Orbán [sobre o apoio da Hungria a Rutte], penso que é óbvio que estamos muito perto de uma conclusão para selecionar o próximo secretário-geral, e penso que são boas notícias."
"Penso que Mark é um candidato muito forte. Ele tem muita experiência como primeiro-ministro. É um amigo próximo e colega, e assim sendo creio fortemente que muito em breve, a Aliança decidirá o meu sucessor. E isso será bom para todos nós, para a NATO e também para mim", sublinhou.
Até agora, a Roménia era o único dos 32 aliados que não apoiava Rutte: cada candidato à liderança da NATO precisa do apoio de todos os países.
Mark Rutte terá que manter o apoio dos países da Aliança Atlântica à Ucrânia e evitar a escalada do conflito na Europa. Enquanto primeiro-ministro dos Países Baixos, destacou-se como apoiante do apoio militar europeu à Ucrânia, bem como às críticas à Rússia e ao presidente russo Vladimir Putin.
O mandato de Stoltenberg na NATO ou Organização do Tratado do Atlântico Norte termina a 1 de outubro, dez anos depois de ter tomado posse em 2014 - meses depois de a Rússia ter anexado a Crimeia.
Com a confirmação de Rutte, a sucessão na NATO fica decidida antes do 75.º aniversário da Organização, que será assinalado em Washington em julho.
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