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A galardoada com o Prémio Nobel da Paz conseguiu viajar até Oslo e pôde reencontrar a família, que não via há quase dois anos.
Às 2h30 na última madrugada, numa varanda do Grand Hotel em Oslo surge Maria Corina Machado a acenar aos seus apoiantes. Esta foi a primeira vez que a principal líder da oposição venezuelana foi vista em público desde janeiro.
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“A Venezuela será livre”: María Corina Machado fala pela primeira vez 11 meses após fugir ao regime de Maduro
Apesar de uma proibição de sair da Venezuela imposta pelo governo de Nicolás Maduro e ameaças de que, caso fizesse, seria rotulada uma fugitiva, Machado viajou até à capital da Noruega, onde está sediado o centro do Nobel da Paz, para reclamar o seu prémio.
O Instituto Nobel concedeu a Machado o Prémio da Paz deste ano pela “sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia” na Venezuela. Na quarta-feira, a sua filha, Ana Corina Sosa, recebeu o prémio em seu nome.
Numa conferência de imprensa junto do primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store, Machado prometeu levar a democracia ao seu país e acabar com o governo do presidente chavista Nicolás Maduro numa altura em que as tensões entre Washington e Caracas se intensificam. Ainda esta quarta-feira os Estados Unidos apreenderam um petroleiro na costa da Venezuela.
Ao parlamento norueguês, o Storting, Machado agradeceu àqueles que “arriscaram as suas vidas” para que pudesse estar em Oslo e ao lado de Jonas Gahr Store, disse acreditar que as autoridades venezuelanas não sabiam onde ela estava, e que caso soubessem “teriam feito tudo o que pudessem” para impedir a sua saída.
A principal líder da oposição venezuelana tem sido uma defensora da campanha de Donald Trump contra Maduro. Segundo o jornal norte-americano, The New York Times, durante a conferência de imprensa Maria Corina Machado evitou responder a uma questão sobre a ameaça de ação militar por parte dos EUA na Venezuela. Contudo, fez eco de algumas das acusações de Trump a Maduro, nomeadamente, de que ele é um mestre do crime e de várias atividades ilegais e de que se alia a vários adversários dos Estados Unidos.
“A Venezuela já foi invadida”, disse. “Temos agentes russos, temos agentes iranianos, temos grupos terroristas como o Hezbollah e o Hamas, operando livremente de acordo com o regime. Temos a guerrilha colombiana, os cartéis de droga”, acrescentou.
Numa entrevista às 04h00, hora local, 03h00 em Lisboa, à emissora norueguesa NRK, citada pelo jornal britânico, The Guardian, Machado confessou que não tem passaporte e disse estar a viajar há quase dois dias. “É muito difícil e muito perigoso sair da Venezuela quando se é perseguido pelo regime”, disse. Reencontrar a sua família foi também um momento “muito emocionante” uma vez que já não via os seus filhos, a sua mãe e marido há quase dois anos.
Considerada uma das principais vozes de oposição, Maria Corina Machado há muitos anos denuncia o governo “criminoso” de Nicolás Maduro, inclusive tem vindo a apelar aos venezuelanos que se unam para o destituir. Ela foi impedida de concorrer às eleições presidenciais de 2024, nas quais Maduro conquistou o seu terceiro mandato de seis anos. Os resultados foram amplamente rejeitados a nível internacional e vários países consideram o governo venezuelano atual ilegítimo.
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