O vice-presidente norte-americano JD Vance garantiu que os Estados Unidos vão proteger a Gronelândia apesar de garantir que "os gronelandeses vão escolher, por autodeterminação, se querem ser independentes da Dinamarca".
JD Vance e uma comitiva dos Estados Unidos estiveram esta sexta-feira, 28, a fazer uma visita não oficial à Gronelândia. Ainda assim o vice-presidente dos Estados Unidos prestou declarações aos jornalistas e considerou que "a Dinamarca não fez um bom trabalho em manter a Gronelândia segura".
Rod Lamkey/ AP
O norte-americano considerou que nos últimos vinte anos houve "pouco investimento em infraestruturas" pelo que rejeita as críticas dinamarquesas que partilhou ter sido alvo da última vez que fez comentários sobre a segurança da ilha.
"A nossa mensagem para a Dinamarca é muito simples: vocês não fizeram um bom trabalho pelo povo da Gronelândia. Investiram pouco nas pessoas da Gronelândia e pouco na arquitetura e segurança desta incrível e bela massa de terra repleta de pessoas incríveis", afirmou.
O vice-presidente dos Estados Unidos partilhou também que as ameaças chinesas e russas sobre o território têm vindo a aumentar. A avaliação anual de ameaças, publicada no início deste mês pela inteligência dos Estados Unidos refere que a "a China aumentou gradualmente o envolvimento com a Gronelândia (...) o objetivo de longo prazo na China é expandir o acesso aos recursos naturais da Gronelândia". Já sobre a Rússia o mesmo relatório refere que o interesse russo na ilha "concentra-se principalmente na proximidade de rotas navais estrategicamente importantes".
JD Vance garantiu que os Estados Unidos vão proteger a Gronelândia da "exploração económica" e das "terríveis armadilhas da dívida económica que tornariam o povo da Gronelândia não autodeterminado e soberano": "Poderíamos torná-los mais seguros, poderíamos oferecer muito mais proteção e acho que eles se sairiam muito melhor economicamente também".
JD Vance rejeitou também o argumento de que muitos dinamarqueses perderam as suas vidas na "guerra contra o terror", enquanto lutavam ao lado dos Estados Unidos, afirmando que apesar de honrar "o sacrifício dos nossos amigos dinamarqueses" se quer concentrar no futuro: "Reconhecer que houve parcerias de segurança importantes no passado não significa que não podemos ter desentendimentos com aliados no presente sobre como preservar a nossa segurança partilha para o futuro, é alias disso que se trata".
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