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Itália aprova aumento de multas para os "eco vândalos"

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 18 de janeiro de 2024 às 16:24
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As multas podem chegar aos 60 mil euros se o património cultural for destruído.

O parlamento italiano aprovou esta quinta-feira uma lei para introduzir penas mais duras para quem danificar monumentos e locais culturais, como resposta a uma série de protestos climáticos.

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O projeto de lei, apelidado de "eco vândalos", foi aprovado com 138 votos a favor e 92 contra e prevê multas de até 40 mil euros para quem vandalizar monumentos. No entanto, as multas podem ser aumentadas até aos 60 mil euros se o património cultural for destruído. Neste momento as multas aplicadas aos ativistas climáticos estão entre os 1.500 euros e os 15 mil.

A nova lei também estipula que o Ministério da Cultura pode tirar partido do valor das multas para limpar e reparar os monumentos danificados.

Nos últimos meses, monumentos como a Fontana de Trevi, em Roma, o Palazzo Vecchio, em Florença, ou a Ópera La Scala, em Milão, foram alvos de protestos ambientais. Os ativistas pedem que os governos deixem de utilizar os combustíveis fósseis e tomem mais medidas para combater o aquecimento global.

O governo de Giorgia Meloni já tinha anteriormente tomado outras medidas para garantir a ordem no país, como por exemplo contra os jovens delinquentes, contra a migração irregular ou contra a organização de festas ilegais.

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