As multas podem chegar aos 60 mil euros se o património cultural for destruído.
O parlamento italiano aprovou esta quinta-feira uma lei para introduzir penas mais duras para quem danificar monumentos e locais culturais, como resposta a uma série de protestos climáticos.
Twitter
O projeto de lei, apelidado de "eco vândalos", foi aprovado com 138 votos a favor e 92 contra e prevê multas de até 40 mil euros para quem vandalizar monumentos. No entanto, as multas podem ser aumentadas até aos 60 mil euros se o património cultural for destruído. Neste momento as multas aplicadas aos ativistas climáticos estão entre os 1.500 euros e os 15 mil.
A nova lei também estipula que o Ministério da Cultura pode tirar partido do valor das multas para limpar e reparar os monumentos danificados.
Nos últimos meses, monumentos como a Fontana de Trevi, em Roma, o Palazzo Vecchio, em Florença, ou a Ópera La Scala, em Milão, foram alvos de protestos ambientais. Os ativistas pedem que os governos deixem de utilizar os combustíveis fósseis e tomem mais medidas para combater o aquecimento global.
O governo de Giorgia Meloni já tinha anteriormente tomado outras medidas para garantir a ordem no país, como por exemplo contra os jovens delinquentes, contra a migração irregular ou contra a organização de festas ilegais.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.