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Relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu que falha mais significativa foi o facto dos agentes não terem confrontado de imediato o atirador.
O relatório de 575 páginas detetou falhas na resposta ao ataque que ocorreu a 24 de maio de 2022, tendo concluído que houve "falhas em cascata de liderança, tomada de decisões, táticas, política e treinamento". O relatório sublinha que a falha mais significativa foi o facto dos agentes não reconhecerem de imediato que se tratava de uma situação de atirador ativo e deviam ter confrontado o atirador, que se encontrava com as vítimas em duas salas de aula adjacentes. Demorou cerca de 77 minutos até o atirador ser morto pela equipa tática da polícia.
"As vítimas e os sobreviventes do tiroteio em massa na Robb Elementary School mereciam melhor", afirmou o procurador-geral norte-americano Merrick Garland. "A resposta da polícia na Robb Elementary a 24 de maio de 2022, e a resposta dos funcionários nas horas e dias seguintes, foi um fracasso", lamentou.
Os primeiros agentes que chegaram ao local tentaram entrar na sala de aula, no entanto, após serem confrontados com tiros, decidiram abordar a situação como um "cenário de sujeito barricado" e não como um tiroteio ativo.
Após esta situação, a polícia focou-se em evacuar as salas de aula que continham crianças e professores, e em solicitar mais recursos policiais. Mesmo após surgirem provas de que várias pessoas estavam presas com o atirador, as autoridades mantiveram o "cenário de sujeito barricado", segundo o relatório.
A ProPublica e o Tribune, jornais norte-americanos, também revelaram que alguns agentes tiveram receio de enfrentar o atirador devido ao facto do mesmo ter uma espingarda AR-15.
O relatório, que descreve em pormenor os resultados da "Análise de Incidentes Críticos", foi efetuado pelo Gabinete de Serviços de Policiamento Orientado para a Comunidade, e anunciado apenas cinco dias após o tiroteio. Foi liderado pelo xerife do condado de Orange, John Mina, o comandante do incidente durante o massacre de 2016 na discoteca Pulse, em Orlando.
Na análise ao tiroteio na escola primária de Uvalde, a equipa federal analisou mais de 14100 dados e documentação, incluindo políticas, registos de formação, imagens das câmaras corporais das autoridades, gravações áudio, transcrições de entrevistas e fotografias.
A equipa visitou a escola nove vezes, tendo passado 54 dias no local. Realizou mais de 260 entrevistas com 30 organizações e agências, incluindo agentes da autoridade, trabalhadores da escola, médicos, sobreviventes e famílias das vítimas.
Desde um tiroteio em 1999 na escola secundária de Columbine, que matou 12 adolescentes e um professor, as autoridades americanas tem vindo a ser treinadas para dar prioridade à detenção do atirador, enquanto o resto, inclusive a segurança dos agentes, é meramente secundário.
"Estes esforços devem ser empreendidos independentemente do equipamento e do pessoal disponível", concluiu o relatório.
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