Homem estava acusado de ter lançado um engenho explosivo contra militares. Já foram reportadas mais de 200 mortes no território desde o início do ano.
As forças israelitas mataram na quarta-feira um palestiniano acusado de ter lançado um engenho explosivo contra militares na Cisjordânia, revelaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).
Tropas israelitas na Cisjordânia após morte de palestinianoAP Photo/Majdi Mohammed
De acordo com um comunicado das IDF, durante uma operação na cidade de Al Yamun, na Cisjordânia, a oeste de Jenin, "um terrorista lançou um engenho explosivo" contra os soldados. "As tropas ripostaram e neutralizaram o terrorista. Não houve baixas entre as nossas forças", pode ler-se.
As operações do Exército israelita e os ataques de colonos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental fizeram mais de mil palestinianos mortos desde que este tipo de ações aumentou a partir de 7 de outubro de 2023, embora já se tivessem registado números recorde de mortes nestes territórios durante os primeiros nove meses desse ano.
Segundo dados das Nações Unidas, quase 500 palestinianos foram mortos em 2024, enquanto já foram reportadas mais de 200 mortes este ano no contexto da ocupação e do conflito.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
Desde que o cessar-fogo entrou em vigor, a trégua foi ameaçada em 28 de outubro, quando o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou o bombardeamento do enclave palestiniano, no seguimento de dois incidentes com o Hamas.
No mesmo dia, Israel acusou o Hamas de abater um militar israelita no sul da Faixa de Gaza, alegação refutada pelo grupo palestiniano, e de entregar restos mortais supostamente de um dos reféns ainda por devolver, mas cujos exames revelaram que pertenciam a um outro já recuperado e sepultado há quase dois anos.
A primeira fase do acordo, impulsionado pelos Estados Unidos com a mediação do Egito, Qatar e Turquia, inclui também a retirada parcial das forças israelitas do enclave e o acesso de ajuda humanitária ao território.
A etapa seguinte, ainda por acordar, prevê a continuação da retirada israelita, o desarmamento do Hamas, bem como a reconstrução e a futura governação do enclave.
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