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Israel: Exército israelita atacou 250 alvos em Gaza nas últimas 24 horas

Israel afirma que os soldados atacaram "uma célula terrorista armada que funcionava junto a uma escola no norte da Faixa de Gaza", onde encontraram armas e munições e a entrada de um túnel, que posteriormente destruíram.

As tropas israelitas atacaram cerca de 250 "alvos terroristas na Faixa de Gaza" nas últimas 24 horas, informou hoje o Exército, adiantando que prosseguem "intensos combates" no terreno.

REUTERS/Ahmed Zakot

Um porta-voz militar adiantou que os lançadores de foguetes usados na terça-feira para disparar uma série de projéteis em direção ao centro de Israel foram um dos alvos atacados.

"Além disso, as tropas ordenaram que um avião da Força Aérea atacasse a área de Deir Balah. Durante estes ataques, terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica foram eliminados e uma série de infraestruturas terroristas foram destruídas", segundo o mesmo porta-voz.

A mesma fonte indicou que os soldados atacaram "uma célula terrorista armada que funcionava junto a uma escola no norte da Faixa de Gaza", onde encontraram armas e munições e a entrada de um túnel, que posteriormente destruíram.

Este anúncio surge pouco depois de o Chefe do Estado-Maior do Exército, Herzi Halevi, ter indicado na terça-feira que as Forças de Defesa de Israel iniciaram a terceira fase da sua ofensiva em Gaza, que se concentrará na zona sul do enclave.

As forças israelitas controlam grande parte do norte da Faixa e da Cidade de Gaza há semanas.

A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza começou a 07 de outubro, na sequência de um ataque surpresa do grupo islamita - classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - em território israelita que fez mais de 1.200 mortos e mais de 240 reféns levados para a Faixa de Gaza.

Até à data, 122 reféns permanecem no enclave, bem como os corpos de outros 15 reféns confirmados como mortos.

Entretanto, os bombardeamentos israelitas já mataram cerca de 15.900 pessoas em Gaza, a maioria das quais mulheres e crianças. As autoridades estimam que há mais de 7.000 desaparecidos sob os escombros, pelo que o número de mortos pode ser muito superior.

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