Ismail Khairat afirmou que o Egito se prepara "para facilitar a receção e retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza", representando 60 nacionalidades.
O Egito vai ajudar a retirar cerca de 7 mil estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade da Faixa de Gaza, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
O Ministério da Saúde do Egito também informou que 21 palestinianos feridos foram deslocados hoje para hospitais egípcios, para receber tratamento, e 344 estrangeiros, incluindo 72 crianças, também atravessaram a passagem fronteiriça de Rafah.
Numa reunião com diplomatas estrangeiros, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ismail Khairat, disse que o Egito se prepara "para facilitar a receção e retirada de cidadãos estrangeiros de Gaza", representando 60 nacionalidades.
Hicham Adwan, diretor do ponto de passagem do lado palestiniano, indicou que cerca de uma centena de feridos e 400 estrangeiros e com dupla nacionalidade deverão ter atravessado o posto fronteiriço ao longo do dia de hoje.
Na quarta-feira, 76 palestinianos a bordo de ambulâncias e mais de 300 estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade foram retirados através da passagem de Rafah.
Segundo as autoridades egípcias, estes 76 palestinianos transportados incluíam 46 feridos e 30 pessoas que os acompanhavam.
Entre os estrangeiros estão cerca de 30 austríacos, quatro italianos, cinco franceses e alguns alemães.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou hoje que 74 cidadãos com dupla nacionalidade e passaportes dos EUA foram retirados da Faixa de Gaza.
Desde 7 de Outubro, a Faixa de Gaza tem sido bombardeada por Israel em resposta a um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita.
A situação humanitária ali é descrita como catastrófica pela ONU e por várias organizações internacionais.
O Ministério da Saúde do Hamas anunciou hoje que 9.061 pessoas, incluindo 3.760 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
Em Israel, mais de 1.400 pessoas, principalmente civis, foram mortas, a maioria nos dias do ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro, segundo as autoridades locais.
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