NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
O ministro da Defesa, Israel Katz, pediu aos palestinianos de Gaza que eliminassem o Hamas e fizessem com que os reféns israelitas voltassem para casa.
Israel anunciou que vai expandir as operações militares em Gaza esta quarta-feira referindo que as principais áreas do enclave vão ser tomadas e adicionadas às zonas de segurança israelitas e pediu que a população se retirasse da região.
Jehad Alshrafi/ AP
O ministro da Defesa, Israel Katz, disse que as evacuações iam ocorrer nas áreas onde os conflitos estão a aumentar e pediu aos palestinianos de Gaza que eliminassem o Hamas e fizessem com que os reféns israelitas voltassem para casa, sendo mesmo a única forma de acabar com a guerra: "Peço aos moradores de Gaza que ajam agora para eliminar o Hamas e devolver os sequestrados. Essa é a única maneira de acabar com a guerra".
Na semana passada tinham sido dados alertas de evacuação para as zonas perto das cidades de Rafah, no sul, e de Khan Yunis, pedindo-lhes que se desloquem para a zona de Al-Mawasi, na costa, considerada anteriormente como zona humanitária. Agora as declarações de Katz não esclareceram que partes de Gaza é que Israel pretende controlar.
Esta quarta-feira o Fórum das Famílias dos Reféns afirmou que as famílias ficaram "horrificadas" com o anúncio do ministro da Defesa e pediram que o governo israelita "procurasse todos os canais possíveis para chegar a um acordo de libertação".
O Hamas controla o enclave desde 2007 e os protestos da população contra o grupo militar têm aumentado, ou pelo menos os líderes israelitas afirmaram que foram os sinais de protesto que encorajaram o aumento da operação militar para que a pressão dos civis sobre os seus líderes possa também aumentar.
Os líderes israelitas referiram também que pretendem facilitar a saída voluntária de palestinianos de Gaza, numa narrativa que vai de encontro ao discurso de Donald Trump, que pediu que a área fosse permanentemente evacuada e passasse a estar sob controlo dos Estados Unidos.
As forças israelitas já criaram uma zona-tampão dentro do enclave, expandido a área que existia ao redor das suas fronteiras antes do ataque de 7 de Outubro e adicionando uma área de segurança no corredor de Netzarim - uma faixa de terra que se localiza no sul da Cidade de Gaza e divide o enclave ao meio.
Depois de dois meses de relativa calma, em março as tropas das Forças de Defesa Israelitas voltaram a entrar em Gaza e desde então que centenas de palestinianos foram mortos, a ajuda humanitária foi também cortada sob o argumento de que estava a ser utilizada em proveito dos membros do Hamas.
Israel declarou guerra a Gaza como resposta ao ataque do Hamas ao sul de Israel a 7 de Outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas e fez 251 reféns. Desde então morreram mais de 50 mil palestinianos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, e fez com que grande parte da população do enclave tivesse de abandonar as suas casas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.