Sábado – Pense por si

Israel anuncia morte de oito reféns que iriam ser libertados

Isto significa que dos 26 reféns que serão devolvidos ao seu país na primeira fase do acordo, apenas 18 ainda estão vivos.

Oito dos reféns programados para serem libertados na primeira fase de um acordo de tréguas entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza morreram, anunciou esta segunda-feira o porta-voz do Governo israelita, David Mencer.

REUTERS/Ronen Zvulun

"As famílias foram informadas sobre a situação dos seus entes queridos", disse Mencer durante uma conferência de imprensa.

Isto significa que dos 26 reféns que serão devolvidos ao seu país na primeira fase do acordo, apenas 18 ainda estão vivos.

A primeira fase deste processo - que durará seis semanas e que começou a 19 de janeiro, dia em que cessaram os combates no território palestiniano - deverá permitir a libertação de 33 reféns em troca da libertação de mais de 1.900 palestinianos detidos por Israel.

Sete mulheres feitas reféns nos ataques do Hamas a Israel de 07 de outubro de 2023 já regressaram a casa após as duas primeiras trocas, realizadas a 19 e 25 de janeiro.

Na madrugada de hoje, Israel indicou que tinha em mãos uma lista que há muito exigia ao Hamas sobre o estatuto de todos os reféns, vivos ou mortos.

"Esta lista coincide com a dos serviços de informação israelitas", esclareceu Mencer, sem adiantar os nomes dos reféns mortos.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.