Movimento islâmico palestiniano contesta declarações de Abbas sobre possível acordo com Israel
Os Hamas afirmou não se sentir comprometido com as declarações do presidente palestiniano em Washington, de que todos os aspectos do conflito com Israel têm solução, sublinhando que ninguém pode decidir o futuro do movimento.
"Opomo-nos à declaração de Abbas de que todas as questões centrais [do conflito com Israel] se podem resolver, porque se trata dos direitos nacionais de todos os palestinianos, e ninguém tem o direito de os desvalorizar", disse o Hamas em comunicado emitido esta quarta-feira.
Segundo a nota, "ninguém autorizou Abbas a falar em nome do povo palestiniano, e qualquer palavra que saia da sua boca não compromete ninguém".
Na sua primeira reunião com o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Mahmud Abbas disse que "está na hora" de Israel pôr fim à sua "ocupação dos territórios palestinianos" e que qualquer acordo de paz israelo-palestiniano tem que incluir a chamada "solução de dois Estados" e assentar nas fronteiras de 1967.
Num documento divulgado na passada segunda-feira, o Hamas aceitou pela primeira vez a criação de um Estado palestiniano nessas fronteiras, embora o tenha feito sem renunciar à aspiração de conseguir as terras da Palestina histórica, ou seja, também o território reconhecido de Israel.
Nesse sentido, no comunicado de hoje, o movimento sublinha que ninguém autorizou Abbas a falar em nome de todo o povo palestiniano, "sobretudo dos seus direitos relacionados com a libertação das suas terras e do direito de regresso" para os refugiados.
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