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França expulsou mais de 600 suspeitos de radicalização desde 2018

Governo francês adiantou que, desde 2018, 636 pessoas em situação irregular no país que estavam referenciadas na base de dados para a prevenção da radicalização com caráter terrorista já não estão em território francês.

França expulsou desde 2018 mais de 600 estrangeiros que viviam no país em situação irregular e eram suspeitos de radicalização, revelou hoje o Governo francês.

Marlene Schiappa
Marlene Schiappa Reuters

"Seiscentas pessoas estrangeiras referenciadas por radicalização foram expulsas", disse a ministra-adjunta para a Cidadania Marlène Schiappa, numa entrevista a meios de comunicação social (Europe 1 e Les Echos).

O Ministério do Interior precisou, entretanto, segundo a agência de notícias AFP, que, desde 2018, 636 pessoas em situação irregular no país que estavam referenciadas na base de dados para a prevenção da radicalização com caráter terrorista, conhecida em França como FSPRT, já não estão, atualmente, em território francês, tendo na sua a maioria sido expulsas.

Em novembro de 2020, o ministro da Administração Interna Gérald Darmanin tinha afirmado que "mais de 450" estrangeiros em situação irregular em França e que constavam daquela base de dados tinham sido expulsos desde o início do mandato do Presidente do país, Emmanuel Macron, ou seja, desde maio de 2017.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.